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sábado, 30 de janeiro de 2016

Manutenção: Limpador / desengraxante Algoo PowerSports

Produto desenvolvido no Brasil em parceria com laboratório norte-americano alia eficiência e economia na lavagem da bicicleta a um preço imbatível


Um produto de limpeza para bicicletas desenvolvido no Brasil promete tornar-se o favorito das oficinas mecânicas e dos ciclistas que costumam lavar suas bikes em casa. Trata-se do Algoo PowerSports, um limpador / desengraxante com propriedades anticorrosivas que reúne todas as características desejáveis em produtos de sua categoria a um preço imbatível.


Basicamente falando, um bom produto de limpeza para bicicletas deve ser eficiente na remoção de graxa e sujeira, sem danificar componentes delicados como o acabamento do quadro, peças em carbono, retentores, pastilhas de freio etc.

Embora a grande maioria dos produtos desengraxantes do tipo citrus vendidos nas lojas cumpram esta exigência, seu alto custo, aliado ao fato de não serem indicados para limpeza de quadros, restringe seu uso apenas na transmissão da bicicleta.

Desenvolvido originalmente para limpeza de aeronaves, o Algoo PowerSports pode ser utilizado tanto em sua forma concentrada para a limpeza da transmissão como diluído em água, para lavagem da pintura e dos pneus. Por utilizar água como solvente, o produto não é inflamável, possui baixa toxicidade e é biodegradável.


Testando o produto – Testamos o Algoo PowerSports em uma bicicleta mountain bike bastante suja, principalmente a relação, impregnada de óleo e terra.

De acordo com o recomendado pelo fabricante, iniciamos o processo de limpeza aspergindo água em toda a superfície da bicicleta, para só então utilizarmos o Algoo PowerSport. Na relação, utilizamos o produto sem diluição, borrifado diretamente na corrente, cassete, câmbios e pedivela.

Poucos segundos após a aplicação, o resultado é espantoso! A sujeira literalmente começa a dissolver e a escorrer para fora das peças, praticamente dispensando o esforço de esfregá-las com uma escova.

Algumas poucas e pequenas crostas de sujeira que ficaram impregnadas na corrente, onde o produto não penetrou o suficiente, foram facilmente removidas com o auxílio de uma escova de dentes velha.

Ao final da aplicação, bastá enxaguar para que a transmissão fique com aparência de  nova.



Nos componentes restantes e no quadro utilizamos o produto diluído. Embora o fabricante recomende diluições nas proporções 1:5 (uma parte do limpador para cada cinco de água) e até 1:20 em uma simples lavagem de pintura, em nossos testes a proporção mais eficaz foi a de 1:3. Nesta diluição, o produto removeu facilmente detritos grudados no tubo inferior do quadro, como folhas e frutos secos, mosquitos e outras substâncias que é melhor não tentar identificar…



Após o processo de lavagem, o produto deve ser completamente removido da bicicleta com água, para se evitar manchas. Após a finalização do processo, não notamos nenhum problema aparente, como peças que possam ter reagido com o produto. Guarda-pós e retentores do amortecedor, polias do câmbio e pastilhas de freio não apresentaram nenhum sinal de ressecamento ou corrosão, comprovando que o Algoo PowerSport é bastante seguro em sua utilização.



Distribuído no Brasil pela Isapa, o Algoo PowerSport é comercializado em embalagem spray de 700ml e em refis de 1 litro, ao custo médio de 25 reais cada, valor bem abaixo do praticado por produtos similares, ainda mais se levarmos em consideração que o produto pode ser diluído, diminuindo ainda mais o custo final.

Conclusão – Entre todos os produtos para limpeza de bicicletas que já experimentei, nenhum até agora conseguiu superar o Algoo PowerSport. O produto cumpre o que promete, ao limpar de forma eficaz, com o mínimo esforço e sem efeitos colaterais, tanto para a bicicleta, quanto para nossa saúde e a do meio ambiente.

Isto sem dúvida, aliado ao seu preço acessível, torna o Algoo PowerSport o melhor custo x benefício do mercado de limpadores / desengraxantes específicos para bicicletas.

Fonte: MTB Brasília - Por André Ramos

Beto vence a segunda prova seguida no Rally Cerapió 2016

Beto vai com tudo no Cerápió
O terceiro dia de disputas do Rally Cerapió 2016, na modalidade Bikes, foi marcado por percurso histórico pelo interior do Piauí, que contemplou estradinhas com mais de 200 anos. Nesta sexta-feira (29), quem se deu bem novamente foi o pernambucano José Alberto Nunes Feitosa, o nosso Beto. O ciclista da categoria Elite Masculino venceu a prova realizada entre os municípios piauienses de Picos e Ipiranga ao completar o percurso de 64 quilômetros em 2h06min05s, na véspera ele também havia chegado em primeiro. O roteiro foi válido pela primeira etapa do Campeonato Piauiense de Mountain Bike.

Entre as mulheres, Sofia Subtil, de Guaratinguetá (SP), foi a mais bem colocada e chegou em primeiro lugar na categoria Elite Feminino. A paulista foi a mais veloz do dia e enfrentou trechos de pedras e riachos, além de cruzar fazendas e pedaços de mata densa.Pelo Piauiense de Mountain Bike, Daniel Teixeira da Silva, da categoria Sub 30, levou a melhor e começou na frente no principal campeonato de bikes do Piauí. Maria do Carmo de Oliveira, da Elite Feminino, foi a mais rápida entre as mulheres.

Quarto e último dia de provaHoje (30), o Rally Cerapió 2016 chega ao fim e fecha em Teresina (PI) as disputas da 29ª edição da competição. Ciclistas de 24 estados brasileiros percorrerão os últimos 85 quilômetros da prova em um circuito montado na capital piauiense, sendo 62 km cronometrados.

A última etapa contará com trechos de terra firme e caminhos de areia fofa que dificultarão as pedaladas. Os competidores subirão a serra do Gavião e terão visão privilegiada da zona rural de Teresina.

Resultados da penúltima etapa do Rally Cerapió

Beto após mais uma vitória - Foto: Divulgação / Vipcomm
Master A1
1º Calebe Moreno Sangi  #4652º Francisco de Oliveira Júnior #4243º Nilo de Carvalho Veloso #464

Master A2
1º Thiago Drews Elias #5752º Lindomar Ferreira dps Santos #4163º George Magno Malveira #572

Master B1
1º Orlando Rieiro Torres Filho #4402º Jovenal Batista da Silva #4393º Fabio Nogueira Dantas #468

Master B2
1º Eduardo Machado da Silva #5332º Carlos César Drozino #4583º Ernani Castro Costa #454

Master  C1
1º Dorivaldo Correia de Abreu #5032º Maurício Marques de Castro #5063º Gerardo Marcio Maia Malveira #508

Master C2
1º Valdivio Nunes Messias #5122º José Domingos de Souza #513
Veteranos1º Rodrigo Ribeiro Nunes #4212º Werner Wind #5433º João de Deus Soares Filho #544

Sub 30
1º Francisco Alberto de Souza #4932º Estevão Rocha Negreiros #4923º Antonio Herculano Silva Filho #521

Elite Masculino
1º José Alberto Nunes Feitosa #4292º Daniel Zóia #4063º Francisco Edio Neves da Silva #426

Elite Feminino
1º Sofia Isabel Franco Subtil #4712º Karine de Macedo Frota #4743º Joana Eleodora Nobrega #472

Master Feminino
1º Antonia Rodrigues dos Santos #4832º Venilda Eli #4843º Marlucia Guimaraes Almeida #482

VIPCOMM
Assessoria de Imprensa Rally Cerapió
Jornalistas responsáveis: Ricardo Ribeiro/Rafael Giuvanusi
Tel: (11) 3893-1010 | (11) 98390-5781
E-mail: rafael.giuvanusi@vipcomm.com.br
Sala de imprensa: www.vipcommnews.com/category/rallycerapio 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Rede Record destaca assaltos de Bikes em reportagem

Essa semana, a TV Record divulgou um vídeo gravado pela câmera de um ciclista, abordado por dois assaltantes na recém inaugurada ciclovia da Avenida Antártica, zona oeste da capital.

E ainda fez menção a outros assaltos que aconteceram em São Paulo.

Assista ao vídeo:.

CICLISTA COMEMORA DEMAIS E CAI APÓS CRUZAR LINHA DE CHEGADA

Atleta super empolgado com a vitória, se atrapalha e leva um tombo após cruzar a linha de chagada no Tour de Somerville de 2014.

Ganhei, ganhei!
Opa!
Mas pelo menos ganhei!

Peter Sagan: Não existe almoço grátis na vida de um campeão mundial

A carreira de um campeão mundial não é nada fácil. Sofrer para conquistar o título é apenas parte do processo. O pior talvez venha depois. São mil compromissos, muitas milhas aéreas, sessões de fotos, selfies e mais selfies, falta de vida pessoal.

Peter Sagan chega para a coletiva de imprensa em São Paulo
Foto: Marcos Adami
Na coletiva de imprensa em São Paulo nesta quarta-feira (27 de janeiro), o eslovaco Peter Sagan, conhecido pela irreverência e bom humor à flor da pele trazia o cansaço estampado no rosto. Era claro o saco cheio com as perguntas fora de contexto, algumas bem estúpidas por sinal.

Mal terminou o Tour de San Luis, na Argentina, e o dono da camisa arco-íris voou para o Rio de Janeiro para pedalar no percurso olímpico, sempre acompanhado de uma horda de ciclistas. “Vi o Cristo de longe. É uma cidade linda, com muito verde, montanhas e praias, mas vim a trabalho e talvez eu volte um dia como turista”.

O ar de lamentação é fácil de entender. Fora todo o cansaço, no dia anterior Sagan comemorou seu aniversário de 26 anos longe de casa e da bela esposa Katarina Smolkova, com quem se casou no dia 13 de novembro.

Não existe almoço grátis*. Os patrocinadores querem retorno pelo alto investimento e fazer propaganda da bicicleta é só uma parte do contrato milionário estimado em 4 milhões de euros anuais (cerca de R$ 18 milhões).

Alberto Contador, que visitou o Brasil em novembro de 2013, também exibia os mesmos sintomas da carga de compromissos fora do pedal.

Sagan na pedalada em Riacho Grande Foto: Fabio Braga
A bike chegou bem antes do atleta e dava até para montar, posar para fotos, sentir o peso. Cedinho, Sagan pedalou em Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, passou no hotel, ficou preso no trânsito e, 50km depois, chegou com duas horas de atraso no local da entrevista, em Pinheiros.

Uma entrevista coletiva tem tempo contado. Foram 31 minutos para os veículos impressos, outros tantos para a TV, e tchau, fim. O assessor de imprensa controla o fluxo de perguntas. O atleta fica atrás de uma mesa, rodeado de microfones e sob a mira de muitas câmeras. Ao lado de Sagan, um membro da Tinkoff se mantinha atento e o patrocinador de olho em tudo.

Logo de cara, Sagan não gostou de ter que repetir tudo o que havia dito no dia anterior. Risos quebraram o gelo e o campeão novamente fez questão de deixar bem claro. “O percurso do Rio não é para mim. É para escaladores puros.” Mais transparente do que isso impossível. Só faltou ele desenhar numa lousa. “A medalha de estrada do Rio de Janeiro não será para mim, entenderam?”

Ainda assim muitos insistiam no tema. “Você vai mudar seus treinos para o Rio?”

Sagan deixou claro que não vai mudar nada a preparação deste ano. Ele tem foco nas Clássicas de Primavera e depois no Tour de France. A prova de estrada do Rio será 13 dias depois do término do Tour num desafiador percurso de 256,3km e 4 mil metros de ascensão. Não vamos estranhar se Sagan não completar a prova olímpica. Ele terá no máximo a ajuda de um companheiro da Eslováquia e, se perder o grupo principal numa das duras subidas, a corrida já era. Ele sabe disso.

Certamente Sagan tem todo o potencial para ser campeão olímpico no futuro, mas não em 2016.

Quando perguntaram quem seria então os favoritos ao pódio olímpico, Sagan escorregou na resposta e, em vez de apontar seu companheiro Contador, ou Rafal Majka, ele preferiu se incluir na disputa pelo título. O cara da Tinkoff se mexeu pela primeira vez e cochichou algo no ouvido do campeão. Apontar seus companheiros de equipe seria a resposta comercialmente correta.

Outras perguntas visivelmente foram respondidas meramente por boa educação, afinal, ele estava na casa do patrocinador, os caras que pagam o “almoço”. “Ciclismo não é como um jogo de tênis, que tem sempre a mesma raquete, a mesma quadra e a mesma bolinha. Tudo pode acontecer numa corrida de bicicleta. Não tenho que pensar muito sobre isso durante a corrida”.

Fim da entrevista, Sagan assinou uma pilha de camisetas, posou para mais fotos e selfies e ainda foi visitar duas lojas, antes de passar no hotel, tomar banho, juntar suas coisas e encarar o trânsito para Guarulhos, debaixo de um temporal típico de verão paulistano.

Hoje, em Mônaco, onde vive, deve ter desfrutado de um almoço com a esposa enquanto espera os próximos compromissos, entre uma pedalada e outra.

*A teoria de que não existe almoço grátis é uma forma de resumir o conceito do “custo de oportunidade”, que significa que tudo no mundo econômico tem um custo, mesmo que pago por terceiros. Saiba mais

Fonte: BikeMagazine

CAPACETE DE CICLISMO QUE MEDE OS BATIMENTOS CARDÍACOS


A marca Lazer apresentou uma novidade um tanto quanto interessante para os ciclistas que curtem fazer todo tipo de medição no pedal. O capacete Z1 com o kit LifeBEAM, que já vem com um sensor de batimentos cardíacos, e o fabricante ainda oferece o LifeBEAM DIY Kit separadamente. O kit é compatível com os capacetes Z1, Blade e Magna.


O capacete possui um sensor de batimentos cardíacos que mede a pulsação, em um lugar bem diferente, na testa, e também possui um transmissor ANT+ e Bluetooth possibilitando que o equipamento seja compatível com o seu ciclo-computador ou smartphone.


A Lazer também lançou outro gadget bem específico para atletas de contra-relógio. É um sensor de inclinação que prende-se na traseira do capacete Wasp, e ele também detecta mudanças na posição da cabeça e pescoço, toda vez que o ciclista sai fora da posição aerodinâmica o equipamento emite um sinal sonoro e de vibração.

 

O kit LifeBEAM DIY pesa apenas 45 gramas e vai encaixado na almofada dianteira do capacete e o valor dele lá fora é de 130 dólares.

Fote: RideBike

Em novo julgamento, Uênia é condenada por uso de EPO

Recentemente, a atleta brasileira Uênia Fernandas foi flagrada com EPO em um teste surpresa realizada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Porém, em um julgamento bastante controverso, viu-se livre de suas acusações.

Uênia Fernandes. Foto: Divulgação
"O exame teve uma série de irregularidades. Os atletas não puderam se hidratar. As pessoas que foram tentar tirar o sangue eram incapazes, chegaram a ferir os atletas. Teve atleta que teve que aguardar até 1h da manhã ou mais. O STJD entendeu que havia o risco de contaminação da amostra. O positivo do outro atleta (Alex Arseno) pode ter contaminado o dela", argumenta Itamar Côrtes, defensor de Uênia.

Em dezembro, o STJD entendeu que erros de procedimento na colheita do exame invalidam o resultado adverso para o hormônio sintético. O médico português Luis Horta, um dos maiores especialistas mundiais no combate ao doping, ex-presidente da agência antidoping portuguesa e do conselho dos laboratórios da Agência Mundial Antidoping (Wada), foi quem comandou o exame surpresa realizado.

De acordo com ele, o exame começou às 16h e só terminou um pouco antes da meia-noite, "porque muitos atletas propositadamente se hiperidrataram". A amostra com urina muito diluída não é válida para o antidoping. Ainda segundo Horta, Uênia foi uma das responsáveis por prolongar o exame. Todavia, a ABCD encontrou uma brecha para pedir um novo julgamento, já que ela não foi convocada para dar a sua versão da história no primeiro - o que fere as regras do STJD. Com isso, na terça-feira à noite, Uênia Fernandes foi novamente julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Ciclismo e recebeu quatro anos de suspensão.

Fonte: Pedal.com

Caloi Elite Team apresenta atletas para a temporada de 2016


Entre os atletas que compõem a equipe Caloi Elite Team em 2016, estão os experientes Frederico Mariano e Sherman Trezza. A novidade para a formação deste ano é Wolfgang Soares. O atleta, natural de Petrópolis, tem 23 anos, e vem se destacando no cenário de Cross Country com resultados como o 3º lugar na Brasil Ride e o 3º lugar no Campeonato Brasileiro de XCM, alcançados em 2015.

Wolfgang Soares diz estar preparado para novas conquistas: “É com muita honra e orgulho que estarei vestindo as cores da Caloi Elite Team em 2016 e ao lado dos grandes atletas Sherman e Fred. Como todos os outros anos, encaro essa nova jornada como mais um ano de muito aprendizado, porém, sinto que estou cada vez mais preparado para novas grandes conquistas, seja pela oportunidade, confiança, suporte da equipe, pela entrega aos treinos e pelos quilômetros percorridos.

O atleta ressalta ainda que está vivendo um sonho de criança: “Confesso que é um sonho de criança viver tudo que estou vivendo hoje e ter me tornado um atleta profissional, sem contar integrar o maior time do país. Não vejo a hora de estrear a minha Caloi Elite Team nas competições e com um belo lugar no pódio!”

Fred Mariano, vice-campeão brasileiro, diz se sentir orgulhoso por representar a equipe por mais um ano: “Esse vai ser meu terceiro ano defendendo a equipe e continuaremos com o objetivo de somar pontos no ranking UCI”. O atleta destaca ainda que seu foco pessoal estará no Campeonato Brasileiro e no Campeonato Panamericano: “Com toda a estrutura que a Caloi me proporciona, espero atingir meus objetivos e fazer uma temporada regular e sem erros”.

Sherman Trezza espera um grande ano pela frente ao lado de seus parceiros de equipe: “Estou muito feliz por compor a equipe Caloi durante mais uma temporada. Em 2016, vamos estar focados na temporada nacional, o que facilita um pouco na elaboração dos treinos, preparação e logística em geral. O desgaste causado pelas viagens também será bem menor. O calendário está bem cheio, incluindo também algumas provas importantes no formato de maratona. Os principais objetivos do ano serão as etapas da CIMTB e os dois campeonatos nacionais de XCO e Maratona.” Comentou o atleta.

A estreia da equipe Caloi 2016 acontece na Taça Brasil de XCO nos dias 13 e 14 de fevereiro.  A prova é uma das mais importantes no calendário nacional e acontecerá na cidade de Campo Largo – PR, com distribuição de pontos no ranking UCI.

Fonte: BikeAction

Viviane Favery estreia em equipe alemã em dupla com suíça

Viviane Favery e a suíça Nathalie Schneitter
A brasileira Viviane Favery, nova integrante da equipe alemã Rose Vaujany fueled by ultraSPORTS, estreia nesta quinta-feira (28 de janeiro) na disputa da ultramaratona Costablanca Bike Race, na Espanha, que vai até domingo. A atleta formará dupla com a suíça Nathalie Schneitter, uma das cinco integrantes do novo time da brasileira.

A primeira e segunda etapas têm início às 7h (de Brasília; 10h na Espanha). A terceira, às 6h (horário brasileiro). Apesar de já ter disputado muitas competições importantes, como a Brasil Ride, no ano passado, a atleta não esconde a expectativa por fazer a estreia pela nova equipe e por conhecer todos os companheiros. “Estou ansiosa para sentir aquele frio na barriga, a tensão da largada, o coração acelerando antes de pedalar. E o fato de estar com a equipe só multiplica isso. Vai ser muito emocionante alinhar sendo uma integrante da Rose, representando uma equipe tão sólida e reconhecida. Fui para a Serra da Mantiqueira treinar nas melhores trilhas que temos em São Paulo. Além dos treinos de mountain bike, também ando muito na estrada”, afirma.

Mesmo motivada para a sua primeira competição pela nova equipe, Vivi Favery não quer se preocupar, por enquanto, com os resultados. O primeiro passo, para ela, é se entrosar com os novos companheiros e buscar evolução para as competições que virão pela frente neste ano. “Não estou pensando em resultado para essa prova. Nosso objetivo é o entrosamento da equipe, começar a temporada de competição e participar de um evento super bacana que tem pontuação da UCI (União Ciclística Internacional). Tenho feito uma boa base de treinos e me preparei para essa prova. Mas, por ser a primeira desde a Brasil Ride, acho que vai doer um pouco colocar o corpo novamente em ritmo de competição”, acredita Vivi Favery.

“A Costablanca é uma ultramaratona curta e técnica, que me lembra muito as características da Pisgah Stage Race, que fiz no ano passado, nos Estados Unidos”, acrescenta. “As duas primeiras etapas devem durar entre 2h30 e 3h, a terceira etapa é mais longa (umas quatro horas) e a quarta e última é um contrarrelógio que deve durar, no máximo, uns 30 minutos. Acho que esse tipo de distância é excelente para poder curtir o dia fora da bike, se recuperar e se preparar para a etapa seguinte. A Nathalie e eu poderemos, tranquilamente, ajustar nossa parceria para provas futuras”, conta.

Depois da disputa da Costablanca Bike Race, a equipe viaja para Mallorca, também na Espanha, onde os atletas treinam. Lá, será feito um training camp e o lançamento da equipe para a imprensa global, com presença dos patrocinadores.

Fonte: BikeMagazine

Ciclista morre após ser atingido por árvore no Espinheiro

As chuvas e os ventos fortes deixaram o trânsito caótico nos principais pontos da Região Metropolitana (RMR)

Árvore caiu nas imediações do Hospital dos Servidores
Foto: Renan Rodovalho/Via Twitter
Durante as chuvas da tarde desta sexta-feira (29), um ciclista morreu após ser atingido por uma árvore de grande porte que caiu na Avenida Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.

O acidente foi por volta das 16h, próximo ao Hospital dos Servidores, local onde o primeiro atendimento foi realizado. Com várias fraturas, a vítima foi levada ao Hospital da Restauração (HR), na  área central do Recife, mas morreu antes de ser atendido.

Ricardo Batista, 45 anos, chegou a ser socorrido ao Hospital da Restauração, mas faleceu na unidade por volta das 18h.

As chuvas e os ventos fortes deixaram o trânsito caótico nos principais pontos da Região Metropolitana (RMR).

Fonte: NE10

Cerapió: Categoria bike entra em momento decisivo

Joana Eleonora Nóbrega e José Alberto Nunes vencem segunda etapa nas bikes


Iguatu (CE) – As trilhas Ceará já ficaram na lembrança dos atletas de bike do Rally Piocerá 2016. Nesta quinta-feira (dia 28) eles percorreram a segunda etapa da prova e a última no Estado. Joana Eleonora Nóbrega (#472), cearense de Fortaleza, e José Alberto Nunes Feitosa (#429), de Santa Cruz do Capibaribe (PE), foram os primeiros a cruzar a linha de chegada em Iguatu (CE).

Joana repetiu a chegada da véspera, quando duelou com Sofia Isabel Franco Sub ( #471) até cruzar a linha. “Foi uma prova perfeita. Mais uma vez eu e a Sofia disputamos o primeiro lugar até o fim. O clima estava excelente e o percurso foi muito divertido, com subidas, descidas e single tracks bem interessantes. Foi uma prova dura, porém gostosa. Estou feliz por mais essa vitória e vamos para frente, pois tem mais duas etapas ainda”, afirmou a atleta, que em 2015 conquistou o Piocerá (quando o rali parte do Piauí em direção ao Ceará), depois de dois vices.

Feitosa também é experiente no Cerapió. Vencedor em 2009 e sonha com o bi. Um dos principais adversários é o mineiro Daniel Zóia (#406), que venceu a primeira etapa e ontem cruzou a linha praticamente junto com o pernambucano. “Foi uma prova dura. Minha estratégia foi largar para recuperar o tempo de ontem (dia 27). O trecho mais difícil foi a parte final, porque tinha muita água na trilha. Eu sou nordestino, estou acostumado com a seca”, afirmou.


Depois de Joana e Sofia , Karine de Macedo (#474) foi a terceira colocada.  Antonia Rodrigues dos Santos ( #483) chegou em quarto e Ana Paula Pimentel (#481) foi a quinta.

Entre os homens, após Feitosa e Móia, cruzaram a linha de chegada Gilberto de Souza (#423 –o terceiro),  Tiago Drews Elias (#575), em quarto, e Rodrigo Ribeiro Nunes (#421) em quinto.

3ª etapa - Hoje, o Rally Cerapió 2016 entra em solo piauiense. Os atletas encaram trilhas entre as cidades de Picos e Ipiranga. Será a mais curta das quatro etapas, com 64 km. Paredões de pedra e calor intenso serão os principais adversários.

Acompanhem a seguir o vídeo do primeiro dia de competição.


Confira o resultado por categoria:

Master A1
1º  - Weber Rodrigo Gomes Silva  #410
2º Calebe Moreno Sangi  #465
3º Nilo de Carvalho Veloso #464

Master A2
1º Thiago Drews Elias #575
2º Lindomar Ferreira dps Santos #416
3º Felipe Mateus B Rodrigues

Master B1
1º Jovenal Batista da Silva #439
2º Rômulo Moreira de Oliveira #436
3º Fabio Nogueira Dantas #468

Master B2
1º Eduardo Machado da Silva #533
2º Carlos Cezar Drozino #458
3º Ernani Castro Costa #454

Master  C1
1º Dorivaldo Correia de Abreu #503
2º Maurício Marques de Castro #506
3º Gerardo Marcio Maia Malveira #508

Master C2
1º Valdivio Nunes Messias #512
2º José Domingos de Souza #513

Veteranos
1º Werner Wind #543
2º João de Deus Soares Filho #544
3º Jean Francois Thevoz #542

Sub 30
1º Estevão Rocha Negreiros #492
2º Francisco Alberto de Souza #493
3º Ricardo Gonçalves de Matos #491

Elite Masculino
1º José Alberto Nunes Feitosa #429
2º Daniel Zóia #406
3º Gilberto de Souza  #423

Elite Feminino
1º  Joana Eleodora Nóbrega #472
2º Sofia Isabel Franco Subtil #471
3º Karine de Macedo Frota #474

Master Feminino
1º Antonia Rodrigues dos Santos #483
2º Ana Paula Pimentel #481
3º Marlucia Guimaraes Almeida #482

Fonte: cerapio.com.br

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conheça seu corpo para pedalar mais

Por mais que nossa pretensão não seja a de correr uma maratona, estar bem condicionado e adaptado à sua bike vai ajudar a ir mais longe com prazer, sem sofrimento, podendo curtir mais o trajeto, seja na cidade, na estrada ou no campo.

A iniciação em qualquer esporte requer atenção a alguns aspectos básicos. E no ciclismo não é diferente. Se você pretende se aprimorar na “arte do pedal”, com o objetivo de percorrer mais de 50 quilômetros como “quem vai ali na esquina”, fique atento às próximas linhas.

Antes de começar a pedalar com mais seriedade, você deve considerar comprar um acessório muito importante para o ciclista – o ciclocomputador. Hoje em dia este é um acessório bem fácil de achar e com um valor relativamente acessível. Pode ser do modelo básico, mas o ideal é que indique a frequência da pedalada (rpm, ou seja, quantos giros o pedivela dá por minuto – a chamada cadência), pois assim fornecerá indicações importantes sobre seu rendimento, e auxiliará muito o aprendizado das marchas corretas a serem utilizadas.


O ideal é que a cadência da pedalada fique entre 60 a 80 rpms. Se ficar abaixo disto, você está utilizando uma marcha muito pesada para o trecho. Se a rotação ficar muito acima, a marcha está muito leve e você deve fazer os ajustes ncessários.

Experimente pedalar em terrenos planos, ondulados, com muitas subidas, descidas, sempre testando as relações de marcha e a frequência da pedalada, conforme explicamos acima. Apesar de tudo, este não deixa de ser um processo de autoconhecimento por tentativa e erro, que fará com que você aprenda a sentir sua bike, até chegar ao ponto de olhar um aclive e saber qual transmissão usar, e se vai subir em pé ou sentado. Com isto, você começará também a economizar energia.

Lembre-se que economia é um fator que está presente em nossas vidas e que no ciclismo não é diferente… Portanto, economize na transmissão! O que diferencia um expert de um novato é que o expert executa um movimento com o máximo de precisão e rendimento, e com o mínimo gasto energético.

Nesta fase inicial, você deve começar a aprender a conhecer o corpo por meio dos sinais que ele nos dá. E este momento é a base para tudo – é quando o ciclista passará por adaptações de ordem motora, fisiológica e psicológica. É nesta fase que você vai realmente aprender a pedalar de forma mais esportiva, aprimorando a frequência de pedalada, sentindo as diferenças no aumento da cadência e no efeito da velocidade, utilizando transmissões (marchas) diferentes para adquirir experiência na bike.

Este processo inicial de aprendizado deve ser lento, com duração mínima de seis a oito semanas, sem forçar o ritmo, pedalando entre uma e duas horas, ao menos três vezes por semana. Depois de um tempo, você poderá começar a fazer percursos mais longos e intensos. Porém, aprenda antes a sentir o seu corpo. Aprenda a escutar a sua respiração e a interpretar as dores que surgirão. O ideal é sempre utilizar um frequencímetro (medidor de frequência cardíaca), cujo uso é tão relevante e cheio de particularidades que será alvo de uma conversa exclusiva por aqui.

Inicialmente, fique com uma dica simples: se você pedala com um grupo de amigos e não consegue conversar, é sinal que o ritmo está forte demais. Seu corpo precisa eliminar resíduos metabólicos que se acumulam devido à intensidade elevada, e uma das maneiras para que isso ocorra é por meio da respiração.

Quando você pedala em grupo, as conversas devem fazer parte do passeio, pois elas ajudam a distrair nosso esforço, muitas vezes até ampliando nossos limites sem que percebamos! Em nosso pelotão que treina na USP (São Paulo), costumamos dizer que os sábados de manhã são verdadeiros “boteco sobre rodas”!

Se você pedala em grupo, conversar pode ser um bom jeito de medir seu ritmo
Finalizando, ritmo intenso no início do processo de aprendizagem poderá significar transmissões erradas, resultando em dores ou até mesmo lesões. E a dor é um sinal que o nosso corpo emite nos dizendo que algo está errado! Dor não é normal, e se você está iniciando no pedal, tenha em mente que treino dolorido não é sinal de motivação. Para os iniciantes, a máxima “No Pain, no gain” (Sem dor, sem ganho) é completamente furada e até perigosa. Nesta fase de aprendizagem, o importante é a diversão e o tempo em cima da bike.

Para se motivar, sempre anote seus passeios em um caderno (ou planilha no computador), informando o dia, o horário, condições climáticas, distância, tempo, média horária, local do pedal, como você se sentiu e o que mais julgar necessário. Além de servir como referência futura, você irá se surpreender com o seu progresso, principalmente no começo. Adquirindo uma rotina de treinamentos, você sentirá no corpo a sua evolução na dose certa para não desistir e, quem sabe, no futuro se tornar um novo campeão!

Fonte: EuVoudeBike

Lefty Team busca temporada dos sonhos


A mais nova força do MTB nacional chegou com tudo em 2016! A equipe Lefty Team, formada para no MTB 12 horas 2015, vencendo a competição de longa duração com a participação do lendário Tinker Juarez, está ainda mais forte nesta temporada. O time contou com a fusão dos integrantes da OCE Cannondale, Hugo Prado Neto e Lukas Kaufmann, vice-campeões da Brasil Ride, principal Ultramaratona de MTB das Américas, que agora competem ao lado de Bob Nogueira, Thiago Freitas (Sub-17) e Victor Messias (Junior).

\"A Lefty Team é a união de um conjunto de vários projetos. É a continuidade de um trabalho com a Cannondale junto as categorias de base. O conceito Lefty Team nasceu no MTB 12 horas, ao lado do Bob Nogueira, que deu grande contribuição, dominando as ideias para o crescimento do time. Por fim, conseguimos angariar o apoio de empresas fora do ramo do mercado da bike através de uma lei de incentivo - Colchões Orthocrin - que hoje em dia é muito difícil de se conseguir, até para equipes do Pro Tour,\" comentou Hugo Prado Neto, atleta profissional, preparador físico e empresário.


Com a entrada de empresas de peso - Cannondale, Orthocrin, OCE, Giro Sport Center, Excced, Fizik, Continental e 808 - \"a equipe deu uma inflada muito grande e a gente tem que aproveitar muito bem isso, já que passamos por uma crise econômica e não tem nenhuma empresa de bike e equipe no Brasil com nossa estrutura e capacidade de vitória, atualmente. O time terá como nome oficial: Orthocrin Cannondale Lefty Team,\" acrescenta Hugo.


\"O objetivo principal da equipe é a longevidade do time, buscando o crescimento com muita qualidade, já que entramos para a quarta temporada. O outro objetivo é manter o sucesso, já que somos a equipe que mais venceu nos últimos três anos,\" afirma Hugo Prado Neto, referindo-se os últimos resultados, como por exemplo, seu título de vice campeão do Iron Biker, o vice-campeonato de Lukas Kaufamnn na Copa Internacional de MTB, entre outros importantes.

\"Vale destacar a carreira sólida de Hugo no esporte desde 2007. Ele já participou de vários projetos interessantes com a Specialized, BMC e Focus, e quando ele começou a andar de Cannondale, ali deslumbrei um excelente parceiro, já que ele é meu treinador também. Então, tinha certeza que desta forma seria a melhor condição para começar um projeto. Não tenho dúvida na capacidade da OCE de produzir atletas qualificados e limpos para o esporte. Eu mesmo participei dessa evolução, em três anos treinando com o Hugo consegui resultados importantes na região de São Paulo onde sempre competi,\" disse Bob Nogueira, que conquistou a 13ª colocação geral na Brasil Ride e a 26ª posição no Campeonato Brasileiro de MTB XCO em 2013, na categoria Elite.

\"Posso dizer que é mais do que um orgulho de participar desse projeto, da profissionalização e a parte internacional do time, que conseguimos colocar de pé com a participação do Tinker (Juarez) no MTB 12 Horas, formação que vamos manter para outras provas. O futuro da equipe está muito mais focado em desenvolver os novos talentos excepcionais para o Brasil e ver também o Hugo e o Lukas se consagrarem nas provas de cross country e maratona\", adicionou Bob Nogueira, atleta de 35 anos que compete na categoria Máster atualmente, envolvido no esporte desde 1992.


\"Todas as provas que entramos, temos condições plenas de lutar pelo título,\" pontua Hugo. \"Buscamos os títulos da CIMTB e Brasil Ride, já que ficamos em 2º lugar e o único degrau que podemos subir é para ser campeões; o título nas 24 Horas de Mayhem (Reino Unido), MTB 12 Horas Brasil; assim como grande resultados no Campeonato Mundial de MTB Maratona (XCM); além disso, quero ver nosso atleta da categoria de base, Thiago Freitas ser tricampeão brasileiro, vencendo todas as provas. Outra promessa é o jovem Victor Messias, que consagrou-se campeão do Iron Biker 2015, é o top 3 no Brasil da categoria junior e promete ser uma grande revelação do esporte. Enfim, queremos vencer todas as provas que a gente participar\" completou Hugo.

Para saber mais sobre os atletas da Orthocrin Cannondale Lefty Team, acesse: www.treine.net

Fonte: BikeAction

Veja dicas para sair do sedentarismo


Os grandes centros urbanos, com a sua automatização progressiva, fazem com que o estilo de vida do ser humano seja direcionado para diminuir a realização de atividades que envolvam um aumento do gasto energético, pois as inovações tecnológicas são cada vez mais voltadas para facilitar a vida do indivíduo.

Porém, a consequência desta comodidade é que, com a diminuição do gasto calórico, aparecem doenças relacionadas ao sedentarismo tais como o diabetes, a hipertensão arterial, a depressão, a obesidade, o câncer, o infarto agudo, a osteoporose e as doenças pulmonares.

Podemos definir como sedentária a pessoa que anda ou se exercita pouco, ou seja, inativa. Sedentarismo é a queima de menos de 2.200 calorias por semana em atividades físicas ou a ausência de prática de atividade física leve por menos de 30 minutos diariamente.

Existem outros fatores significantes que favorecem esta escolha do individuo em não se exercitar regularmente tais como: a falta de segurança urbana, que acaba sendo um obstáculo para quem pretende fazer atividades físicas, a redução de alimentos preparados em casa em detrimentos aos industrializados, o aumento do consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas, a redução do gasto de energia no trabalho e a utilização cada vez maior de automóveis.

O exercício físico atua diminuindo o estresss emocional, reduzindo a gordura corporal, aumentando a massa muscular e a densidade óssea, melhorando o desempenho do sistema cardiorespiratório e imunológico. Enfim, aprimorando a aptidão física para uma boa qualidade de vida.

Segundo trabalhos científicos recentes, praticar atividades físicas por um período mínimo de 30 minutos diariamente, contínuos ou acumulados, é a dose suficiente para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida. Tornar-se ativo pode ser uma tarefa muito difícil, porém não de todo impossível. As alternativas disponíveis muitas vezes estão ao alcance das pessoas, porém passam despercebidas.

Aumentar o gasto calórico semanal pode se tornar possível simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Como exemplos disto temos:

- Ao chegar a casa ou no trabalho, se residir em edifícios, descer do elevador 3 a 4 andares antes e subir o restante de escada. Deste modo o metabolismo aumentará e junto com ele o gasto de calorias.

- Utilizar menos o controle remoto para mudar o canal da TV. Isto faz com que haja um gasto de energiaao levantar do sofá ou cadeira para se locomover até o aparelho.

- Estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante do lugar de destino. Desta forma, o fato de caminhar uma maior distância já estimula um maior gasto de calorias.

- Dispensar o uso da escada rolante no shopping center ou em lugares que a possuam, estimulando-se assim o hábito de praticar atividade física.

- Ao utilizar transporte público descer um ponto antes do trabalho e caminhar o restante do percurso.

- Ir trabalhar de bicicleta ou fazer uso regular da mesma como meio de transporte. Se trabalhar próximo ao metrô, verifique se a estação possui bicicletário para empréstimo ou estacionamento para bicicletas. Deste modo, o consumo de calorias do corpo humano aumentará e as doenças relacionadas ao sedentarismo serão prevenidas.

Estas atividades, apesar de parecerem simples, estimulam o aumento do metabolismo corporal.

Com relação ao gasto total de calorias por indivíduo, é necessário saber a idade, peso, altura, sexo, porcentual de massa muscular e tecido adiposo para se determinar com mais propriedade os valores individuais de cada pessoa. Mas o mais importante é se movimentar o suficiente para aumentar o consumo calórico pelo corpo, aumentando assim o metabolismo basal.

Portanto, estas são algumas alternativas que podem compor uma simples mudança de hábitos, podendo ser praticadas em locais abertos, não sendo assim necessária a prática em locais específicos, como academias e parques.

Lembre-se sempre de consultar-se com um médico antes de iniciar qualquer atividade física e procure a orientação de um profissional da área de Educação Física para saber qual é a intensidade mais adequada para você.

Fonte: EuVouDeBike

Recorde Mundial de Front Wheelie é quebrado: 263 m

O ciclista Davis Dudelis, da Letônia, dedicou sua carreira para aperfeiçoar sua habilidade no Front Wheelie, a manobra de "empinar" a roda traseira e andar apenas com a roda da frente da bicicleta no chão.

Ele queria bater o recorde mundial de percorrer a maior distância de Front Wheelie, e o pessoal do Guinness Book acompanhou o momento que entrou para a história da sua vida.

Com muito esforço, equilíbrio, treino, habilidade e determinação, Davis atingou a marca de 263 metros percorridos e tornou-se detentor do recorde mundial. Acompanhe, no vídeo, a realização do feito.

Vale o play!

Chip instalado nas bicicletas abre o sinal para ciclistas na Dinamarca

Código instalado na roda dianteira é lido nos semáforos,
que fecham os carros e abrem para as bicicletas

Foto: ID-Advice/Reprodução
A cidade de Aarhus, na Dinamarca, está testando uma nova tecnologia para aumentar a segurança dos ciclistas nas ruas. A etiqueta RFID (sigla em inglês para “identificação por radiofrequência”), espécie de chip instalado nas bicicletas, aciona os semáforos para que fechem para os carros quando ciclistas se aproximam de um cruzamento.

Implantado na roda dianteira da bicicleta, o código da etiqueta é lido por um sensor nos semáforos equipados com a nova tecnologia. O sistema registra aproximação do ciclista a cerca de 100 metros dos sinais, para que a mudança no semáforo não seja brusca e haja tempo viável para os carros desacelerarem. Ao longo de 2015, o chip foi testado em 200 bicicletas e a ideia é que seja instalado em outras mil em 2016.

Além de garantir segurança e prioridade para os ciclistas, a iniciativa busca incentivar que mais pessoas na cidade passem a usar a bicicleta como meio de transporte no dia a dia. O sistema é uma das ações do programa “Aarhus Cycling City”, desenvolvido para promover a mobilidade sustentável na cidade dinamarquesa.

A fase de testes teve início no final do ano passado e, se a inovação se provar eficaz, deve ser ampliada para outros cruzamentos da cidade. Em longo prazo, o plano é elevar o sistema para uma espécie de “passaporte ciclístico”: quem aderir recebe uma série de benefícios na cidade, como prioridade nos semáforos, estacionamentos e acesso a facilidades para ciclistas.

Fonte: TheCityFixBrasil - Por Priscila Kichler Pacheco

Nova linha 2016 de amortecedores e garfos de suspensão da Fox desembarca no Brasil

Foto: Divulgação
A Fox Racing (www.ridefox.com), o maior fabricante de amortecedores para bicicletas do mundo está trazendo para nosso país a nova linha 2016 de garfos de suspensão, através daBronet do Brasil (www.bronet.com.br), distribuidora exclusiva da marca estadunidense.

Disponíveis em versões para rodas 26, 27.5 (650B) e 29 polegadas (de acordo com o tipo de utilização), as novas versões 2016 das linhas Float e Talas – subdivididas nas categorias Factory Series e Performance Series –, incorporam tecnologias exclusivas da marca como o Fit4™ (Fox Isolates Technology), que utiliza um cartucho fechado com três ajustes de amortecimento (Aberto, Médio e Firme), de forma a melhor adaptar-se às condições do terreno. Os modelos Factory Series contam ainda com um micro-ajuste de compressão com 22 posições, que permite um ajuste fino da suspensão de acordo com as preferências do usuário.

Para 2016, a Fox reformulou o sistema pneumático de seus garfos de suspensão. Agora, a progressividade do amortecimento pode ser ajustada através de espaçadores que aumentam ou reduzem o volume da câmara de ar.

O novo sistema proporciona uma redução do nível de força para iniciar o curso de amortecimento, proporcionando uma leitura mais eficiente do terreno.

Factory Series – Incorporando o que há de melhor em tecnologia de amortecimento, os garfos de suspensão da linha Factory Series (FS) possuem um belo grafismo onde predominam as cores preta e laranja, resultando em um amortecedor com design inconfundível mesmo à distância.

A nova linha Performance Series 2016 será disponibilizada no Brasil com opções de curso de amortecimento de 10, 120 150 e 203mm (este último para uso em DH).

Os modelos Talas contam com curso de amortecimento ajustável de 120-150mm (rodas 27.5 e 29”) e 110-140 (apenas na versão 29”).

Os amortecedores Factory Series possuem ainda a opção de eixos de roda de 9, 15 e 20mm.

Performance Series – Voltada para utilização em competições, a linha Performance Series (PS)  prioriza a leveza sem perder sua eficiência. No Brasil, terá as opções de curso de amortecimento de 100,120, 140 e 150mm, com opções de eixos de roda de 9 e 15mm.

De acordo com o tipo de bicicleta a qual se destina, os garfos de suspensão da Fox utilizam canelas de 23mm (XC), 34mm (Trail), 36mm (All Mountain / Enduro) e 40mm (Downhill).

De acordo com a Bronet do Brasil, os preços praticados no Brasil referentes à nova linha 2016 da Fox varia de R$ 4.190,00 (modelo Float 32 29” PS com 100mm de curso e eixo de 9mm) a R$ 6.890,00 (modelo Float 32 29” com 120mm de curso e eixo de 15mm).

Sobre a Fox Bikes – Por mais de três décadas, a Fox (http://www.ridefox.com) tem sido líder mundial no desenvolvimento e produção de amortecedores para veículos off-road, motocicletas, snowmobiles e bicicletas mountain bikes.

Fundada por Bob Fox em 1974, ininciou suas atividades desenvolvendo amortecedores para motocross e desde então, nunca deixou de marcar presença nos pódios de competições em todo o mundo — seja nas areias do Deserto de Baja às dunas de Dakar.

Sua equipe de engenheiros trabalha em estreita colaboração com os atletas patrocinados pela marca em testes rigorosos, seja em ambiente de laboratório ou em competições, de forma aplicar seus conhecimentos no desenvolvimento e aprimoramento de seus produtos.

Sobre a Bronet do Brasil - Distribuidora exclusiva da marca Osprey no país, a Bronet do Brasil (http://www.bronet.com.br) é uma importadora e distribuidora especializada em produtos de alta qualidade, cujo foco é o mercado esportivo, com diversas marcas para ciclismo e outdoor.

Com suas atividades iniciadas em 29 de agosto de 2002, a Bronet do Brasil atua no mercado esportivo e lazer, operando marcas de renome internacional.

Fonte: Revista Bicicleta - Por André Ramos

Os benefícios da carne de peixe para os ciclistas

Foto: Matka Wariatka - Fotolia.com
O peixe é uma alternativa subestimada da carne vermelha quando se trata de uma boa fonte de proteínas na sua dieta. “Peixe contém quase metade das calorias da carne vermelha (a cada 100g) e naturalmente contém menos gorduras saturadas do que a carne vermelha e do que carne branca comida junto com a pele”, diz o nutricionista Renee McGregor.

Também contém muito ômega-3, que são conhecidos por melhorar a saúde do coração, diminuir o colesterol ruim e diminuir os níveis da pressão sanguínea. Acredita-se que esses ácidos ajudam a melhorar funções psicológicas e cerebrais também. “A maioria de nós tem deficiência de ômega-3, que é encontrado no óleo dos peixes”, continua McGregor.

“É particularmente rico nos ácidos EPA e DHA, que são duas das mais potentes formas de gorduras essenciais. O ômega-3 encontrado no óleo dos peixes pode reduzir significativamente inflamações e aliviar a dor, como lesões relacionadas ao esporte. Também, durante esportes e treinos pesados, os tecidos musculares se quebram e deixam o corpo estressado. O ômega-3 penetra nas células dos músculos e previne danos.”

De fato, um estudo conduzido em 2008 e publicado no Journal of Cardiovascular Pharmacology revelou o impacto disso em atletas em treinos pesados. “Os indivíduos do teste, que eram ciclistas treinados, receberam azeita de oliva ou peixe por 3 semanas”, diz McGregor. “Verificou-se que os ciclistas que ingeriram ômega-3 proveniente do peixe conseguiram completar as tarefas usando menos oxigênio e mantendo uma taxa de batimentos cardíacos mais baixa durante o teste.”

E não esqueça da importância de outras coisas, como as proteínas e o baixo teor de gordura, que podem ajudar a manter saúde e baixo peso, mas sem deixar de prover o que os músculos precisam. “Algumas variedades contendo pequenos ossos provém também cálcio e vitamina D, que são essenciais para manter a saúde dos ossos”, acrescenta McGregor.

Para extrair o máximo do peixe, certifique-se de garantir que sua dieta inclua carboidratos e vegetais.

Fonte: Cycling Plus / Tradução Pietro Petris

Vovó sabotadora de trilhas é condenada no Canadá

Mountain bikers da região dos arredores de Vancouver, no Canadá, incomodados com o vandalismo nas trilhas da região, resolveram instalar câmeras para tentar flagrar quem, afinal, estaria instalando armadilhas, cortando as rampas, colocando toras em pontos cegos da trilha etc.

Para surpresa deles, a responsável pelos atos era Tineke Kraal, uma mulher de 64 anos, com a intensão clara de causar acidentes aos ciclistas. O caso aconteceu no início de 2014, quando ela foi detida pela polícia e sentenciada a três meses de prisão domiciliar. Kraal disse estar arrependida e declarou que sua intenção era apenas "diminuir a velocidade dos ciclistas".


Fonte: Revista Bicicleta

Investimento em infraestrutura cicloviária pode gerar economia de US$ 25 trilhões às cidades

Estudo mostra o impacto econômico do investimento em infraestrutura cicloviáriaFoto: Gosia Malochleb/Flickr
O que aconteceria se as pessoas nas demais cidades do mundo pedalassem tanto quanto em Amsterdã, onde os deslocamentos feitos de bicicleta representam 40% do total?

Se o resto do mundo atingisse apenas um quarto dos números de Amsterdã no que diz respeito ao uso da bicicleta, as cidades poderiam gerar uma economia de 700 bilhões de dólares por ano – o equivalente a 25 trilhões entre 2015 e 2050. O número está no estudo A Global High Shift Cycling Scenario, publicado em novembro de 2015, que mostra o potencial de contribuição das bicicletas no transporte urbano, tanto em termos de qualificação da mobilidade quanto de sustentabilidade para os centros urbanos.

Os benefícios apareceriam também na qualidade do ar: as emissões de carbono seriam reduzidas em quase 11% até 2050 – ao passo que, se mantiverem o ritmo atual, podem dobrar no mesmo período. Lew Fulton, um dos autores da pesquisa, defende: “Uma cidade planejada para o uso da bicicleta pode melhorar significativamente a mobilidade a um custo muito baixo quando comparada a uma cidade planejada para os carros”.

Isso porque, entre outros fatores, a cidade despenderia menos recursos à construção de vias, enquanto as pessoas gastariam menos para comprar e manter um carro. Embora o estudo não mencione, também seriam reduzidos os gastos com a saúde. Cidades com menos carros registram menos acidentes, e as pessoas se exercitariam mais e teriam menos problemas desencadeados pela poluição. Além disso, é possível citar ainda a redução dos custos com a queda de produtividade em decorrência das horas em que as pessoas perdem presas em congestionamentos.

Na medida em que as cidades crescem, em população e número de veículos nas ruas, coloca-se a oportunidade de fazer as mudanças necessárias para garantir que as próximas gerações escolham – e possam – se deslocar de bicicleta e não de carro. Alguns bons exemplos mostram que é possível fazer essa transição e aumentar a participação da bicicleta na distribuição modal. Em Sevilha, na Espanha, os deslocamentos feitos de bicicleta passaram de 0,5% do total em 2006 para 7% em apenas sete anos. Construir cidades menos dependentes dos automóveis é um passo fundamental para avançar no desenvolvimento sustentável; acima de tudo, um passo possível de ser dado.

Fonte: TheCityFixBrasil - Por Priscila Kichler Pacheco

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Upgrade na bike: quadros Scott têm kit que facilita vida do ciclista

Objetivo é possibilitar troca entre quadros sem descarte de peças. Modelos mais indicados pela marca são Spark e Scale

Foto: Divulgação
O ciclista compra uma bicicleta e, depois de um tempo, quer fazer um upgrade e passar a usar um quadro mais novo. Em geral, o padrão do eixo do cubo das rodas antigas não costumam ser compatíveis com os quadros novos. Então, o que fazer? Vender as outras peças da bike? Passar tudo para frente e comprar outras de uma só vez?

Ao perceber o quanto essas situações são comuns, a Scott saiu na frente e desenvolveu a solução para o problema com uma atitude simples e prática: disponibilizar junto com os quadros novos, os kits de gancheiras intercambiáveis (IDS-SL).

Como o próprio nome do sistema diz: Interchangeable Dropout System - Super Light. E são exatamente esses kits de gancheiras (IDS –SL) que concedem a compatibilidade para os diferentes padrões de rodas e cubos da bicicleta.

Para entender melhor...

Ao adquirir um quadro Spark e Scale de carbono, o ciclista receberá um kit que atenderá os três padrões de cubos (9mm x 135mm; 12mm x 135mm e 12mm x 142mm), além de uma gancheira de câmbio específica para câmbios Direct Mount, também destinada aos cubos com eixo de 12mm x 142mm.

Facilidade e praticidade

Dessa maneira, é possível trocar o quadro em poucas ações. Com gancheiras intercambiáveis não é preciso se preocupar com a espessura do eixo da roda na hora de trocar o quadro de alumínio por um de carbono ou um mais antigo por um mais novo, por exemplo. É só escolher o modelo e colocar na sua bike Scott.

Veja sugestões para dar um upgrade na sua bike em 2016:

Scott Spark 700/900 RC
Mais leve, esse quadro Full pesa 1,8 kg e é utilizado pelo atual campeão mundial e da Copa do Mundo, o suíço Nino Schurter, e pelo tricampeão do Cape Epic e hexacampeão do Brasil Ride na categoria Master, Abraão Azevedo, em boa parte das competições.

O quadro Spark vem acompanhado da suspensão dianteira FOX 32 Float Performance Elite Air FIT4 – quarta e mais nova geração – e o amortecedor traseiro FOX Nude com três estágios (Lockout – Traction Control – Descend), além da tecnologia da alavanca TwinLoc (controle total). Tudo exclusividade da marca suíça. Valor: R$ 25.999,00.

Scott Scale 700/900 RC
Extremamente leve, o quadro pesa menos de 1 kg (aprox., 960g). O modelo Hardtail desenvolvido em carbono HMX inspira competição, pois é utilizado pela equipe internacional Scott Odlo MTB Racing pela 3Rox Team, inclusive é uma das opções de Nino Schurter em algumas provas. Valor: R$ 13.999,00.

Scott Scale 910/710
Desenvolvido em carbono com fibras HMF, esse quadro é extremamente leve – pesa apenas 1,130 kg. Opção para quem quer dar o primeiro passo e partir para um quadro de carbono ao dar o upgrade na bicicleta. O investimento que o ciclista vai fazer vale a pena, pensando na melhora da performance. Valor: R$ 9.999,00.

Kit completo

Na linha Scale, a Scott ainda oferece junto ao quadro o avanço, caixa de direção e braçadeira e canote de selim. Por exemplo, na Scale 910, o avanço e canotes são em alumínio, já entre os modelos RC, elas são desenvolvidas em carbono.

Veja no vídeo abaixo tudo sobre o quadro e como ele fica na bicicleta


Fonte:Seppia Comunicação

Coma chocolate para aumentar seu desempenho no ciclismo. Espera aí, é verdade!

Como o cacau ajuda você a treinar duro.

Foto: Monika Adamczyk - Fotolia.com
É comumente conhecido que o achocolatado possui antioxidantes, proteína e carboidratos que fazem dele uma boa maneira de se recuperar. Mas o chocolate propriamente dito – em vez de flavonóis de cacau, um grupo específico de flavonoides – consumido antes dos exercícios, pode melhorar a performance também, de acordo com a nutricionista Christine Bailey.

Flavonoides são composições químicas naturais encontradas em plantas, onde elas ajudam em processos como reparos e proteção contra doenças. Cientistas e pesquisadores estabeleceram uma relação entre ingerir alimentos ricos em flavonoides e diminuir a chance de desenvolver doenças como problemas cardíacos, câncer e infartos. Felizmente, o cacau é particularmente rico em flavonoides.

A pesquisa

De acordo com uma pesquisa realizada em 2012 na Austrália, o consumo de bebida de cacau rico em flavonol pode ajudar a diminuir a pressão do sangue, melhorar o fluxo do sangue até os músculos e diminuir as demandas do coração durante um exercício.

No estudo conduzido em uma universidade no sul da Austrália e publicado no British Journal of Nutrition, pesquisadores recrutaram 21 pessoas com excesso de peso, de faixa etária média, e dividiram eles em dois grupos. O primeiro grupo consumiu uma bebida com cacau rico em flavonol, contendo 701mg de flavonóis, enquanto o segundo grupo consumiu bebida de cacau com poucos flavonóis.

Duas horas depois, os participantes pedalaram por 10 minutos com sua capacidade cardíaca a 75%. Os resultados mostraram que, enquanto não havia diferenças na pressão do sangue durante os exercícios, houve diferença depois. De fato, o aumento da pressão arterial diastólica foi 68% menor no grupo que ingeriu bastante flavonol, enquanto a pressão arterial média foi 14% menor.

Os pesquisadores disseram que esses resultados mostram que o consumo de cacau rico em flavonol podem permitir performance em exercícios mais eficiente e mais segura, colocando menos stress no sistema cardiovascular.

Análises dos 10 estudos, publicados no American Journal of Hypertension, confirmou que as propriedades de redução da pressão de sangue do cacau – e você não precisa comer toneladas. Comendo aproximadamente 14g de chocolate com alto teor de cacau por dia – algo em torno de apenas 30 calorias – notou-se diminuição da pressão do sangue sem ganho de peso ou outros efeitos adversos, de acordo com um estudo feito em 2007 e publicado no Journal of The American Medical Association.

A pesquisa não parou por ali, e estudos posteriores têm mostrado benefícios para a memória e concentração por comer chocolate rico em flavonol.

Outros benefícios do chocolate

Chocolate não é só flavonol e baixa pressão sanguínea. Cacau contém uma grade de nutrientes que podem beneficiar sua performance, incluindo vitamina B, cálcio e magnésio, aminoácidos e outros antioxidantes. Cacau também contém cafeína, que é conhecida por melhorar a performance no ciclismo – em parte devido a uma estimulação da mobilização de ácidos graxos e a poupar reservas limitadas de carboidratos do corpo.

A pesquisa mostrou que a cafeína diminui a percepção do esforço e da fatiga, ambos para esforços de resistência e sprints. Tipicamente, um chocolate quente contém 10mg de cafeína, enquanto uma barra de chocolate ao leite (50g) contém aproximadamente 40mg. Enquanto isso não chega nem perto dos 100mg que tem no expresso que você toma de manhã, cacau também contém quantidades apreciáveis de teobromina. Embora ela seja farmacologicamente menos ativa, a grande quantidade gera um efeito equivalente ao da cafeína. Teobromina também dilata os vasos sanguíneos, o que significa que o sangue flui melhor – outro ponto para o cacau.

Romilly Lockyer / Getty Images; 
Escolha o chocolate certo

Para benefícios notáveis, escolha chocolate com alto nível de cacau – procure chocolate amargo que tenha pelo menos 70% de cacau (pó, não manteiga de cacau). Nem todos os chocolates são criados da mesma forma, e usualmente contém uma mistura de pó de cacau, manteiga de cacau, leite, aromatizantes e açúcar. Tente evitar chocolate com alto teor de açúcar.

Se você prefere chocolate cremoso, certifique-se tenha mais manteiga de cacau do que leite (ou apenas manteiga de cacau). Manteiga de cacau também é trocada por leite, que é mais barato e mais calórico.

Outro fator da qualidade do chocolate é o sabor adicional. Procure por chocolates que contenham baunilha – baunilha mesmo, não apenas o aroma ou essência.

O novo camarada no pedaço é o chocolate ‘cru’. É o grão, ou flocos do interior do cacau em seu estado natural – não cozido, torrado, processado ou misturado com outros ingredientes baratos.

O cacau pode ser encontrado na forma de barras, flocos, pó, em biscoitos e brownies. Também misturado com manteiga de coco, frutas e nozes secas, gera uma incrível barra para exercícios e saúde para antes e depois dos exercícios. Importante: desde que não seja aquecida acima de 42°C, ela tende a ser rica em antioxidantes.

Os benefícios do cacau

Se você comer o cacau certo em quantidades corretas, há uma riqueza de saúde e benefícios de recuperação em sua ingestão. Então, de que maneiras essas delícias podem ajudar o seu corpo?

Produção de energia aprimorada – Cacau é rico em vitaminas do complexo B, que são necessárias em vários processos metabólicos, incluindo a produção de energia.

Saúde para os ossos e juntas –  É também uma ótima fonte de minerais, cobre, cálcio, magnésio e zinco, todos eles importantes na saúde dos ossos, cartilagens e colágeno.

Recuperação muscular e alívio da dor – Junto com os flavonoides, cacau contém as vitaminas com potente efeito antioxidante C e E, para combater o dano causado pelos radicais livres, que podem contribuir para causar inflamações e dor muscular.

Sustenta a imunidade – Durante exercícios ou treino pesado, seu sistema imunológico pode ficar suprimido, tornando-o vulnerável a infecções. Flavonoides, vitamina C, E e zinco ajudam a manter as funções da imunidade.

Crescimento e reparo muscular –  Cacau contém muitos aminoácidos (incluindo leucina), que são conhecidos por serem essenciais para as necessidades físicas de atividades atléticas. Aminoácidos são necessários para o reparo e crescimento dos músculos.

O nome botânico da planta que dá origem ao chocolate é Theobroma cacao, que significa “comida dos deuses”. Combinado com as propriedades mencionadas acima e seu sabor incrível, ficamos inclinados a concordar!

Fonte: Revista Bicicleta por Christine Bailey / Tradução Pietro Petris
Este artigo foi originalmente publicado na revista Cycling Plus.