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sábado, 30 de novembro de 2013

Mecânico da OmegaPharma ensina como deixar a bike limpinha

Confira vídeo que mostra como Kenny Latomme dá um trato nas bicicletas da equipe


Abaixo-assinado pede IPI zero para bicicletas

Pedido será entregue a 17 governantes entre senadores e deputados


A campanha para a redução do preço da bicicleta nacional segue crescendo. Após a divulgação de um vídeo que apresenta os inúmeros benefícios que uma bike mais barata traria a todos (incluindo governo), a rede Bicicleta para Todos iniciou um abaixo assinado, que será entregue a governantes, pedindo IPI zero para bicicletas.
abaixo-assinado é endereçado a 17 governantes, entre senadores e deputados. Na lista, nomes como o do Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente e atual Senador Fernando Collor (PTB-AL), que atualmente preside a Comissão de Infraestrutura.
No texto que acompanha o abaixo-assinado é apresentado um estudo feito pela rede que mostra que caso o IPI para bicicletas, hoje na casa dos 10%, fosse zerado, o Brasil teria um aumento de 11,3% nas vendas o que significaria uma maior arrecadação para o governo federal (via outros tributos), mais pessoas pedalando e mais qualidade de vida.
Além disso, dados do IBGE apontam que um terço dos usuários de bicicletas têm renda familiar de até R$ 600,00, o que os torna os mais afetados pela alta tributação.
O abaixo-assinado precisa de 1.500 assinaturas para ser entregue. Restam pouco menos de 150 para que o objetivo seja alcançado.

Pedalando para o futuro

Escola de ciclismo do interior de SP completa dois meses com mais de 300 crianças formadas


Com o aumento do uso da bicicleta como meio de transporte, as preocupações com a segurança no trânsito aumentam gradativamente. Assim, é preciso voltar os olhos para quem está começando a andar de bicicleta, pois são eles que se transformarão nos futuros ciclistas.

E foi assim que surgiu o projeto “Pedalando para o Futuro”, idealizado pelo diretor da equipe ribeirão-pretana de ciclismo (São Francisco Saúde/Powerade/Açucar Caravelas/Gold Meat/Botafogo/SME) Danilo Terra.

Trata-se de uma escolinha de ciclismo que ensina, através de aulas práticas e teóricas, maneiras de pedalar com segurança dentro do sistema de trânsito nacional. As aulas, que são gratuitas, já passaram por seis locais em Ribeirão Preto e um em São Joaquim da Barra, em São Paulo.

“Estamos muito felizes com a repercussão do projeto perante os pais, alunos e diretores dos núcleos e escolas que estamos atendendo. Isso mostra que estamos no caminho certo para ampliar o atendimento nos próximos meses. A importância da escola é muito grande não só para ensinar a maneira certa de pedalar no trânsito, mas também para orientá-los sobre as regras em geral”, afirmou Danilo Terra, idealizador do projeto.

O projeto, que foi aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte ainda irá atender 600 crianças, nos próximos quatro meses (período em que se encerra o primeiro ciclo de aulas).
Mais informações, incluindo fotos e vídeos das aulas podem ser visualizados na fan page do projeto.

Fonte: Escola de Ciclismo

Quem brigará pelo Giro 2014?

Com atual campeão quase descartado, confira que deve brigar pela maglia rosa no próximo ano



Ainda restam seis meses para o início da primeira grande volta de 2014. Mas é nesta parte da temporada que os ciclistas decidem seus treinos e metas para o ano. E alguns já declararam que veem no Giro d'Italia o grande objetivo. Com o atual campeão, Vincenzo Nibali, em dúvida quanto à sua participação, já que o Tour será a meta, a 'squadra italiana' começa a tomar forma. Assim como estrangeiros que tentarão estragar a festa dos tiffosi.
Da Itália, um dos candidatos a manter a maglia rosa em casa é Michele Scarponi. Novo integrante da Astana, ele é a aposta do time caso Nibali não dispute o Giro. Experiente, o ciclista de 34 anos foi campeão em 2011.
Outro ex-campeão, Ivan Basso espera liderar a Cannondale após uma lesão de última que o tirou da disputa deste ano. Outro italiano que pode aparecer com chances no próximo Giro é Domenico Pozzovivo (Ag2r), top-10 no último Giro e Vuelta.
Da legião estrangeira, dois ciclistas esperam ao menos retornar ao pódio no próximo ano. Atual vice-campeão, Rigoberto Urán, agora na Omega-Pharma, é aguardado como novo capitão do time belga. Já o terceiro colocado Cadel Evans, elogiou o percurso do Giro 2014 e deve liderar a BMC na Itália deixando o Tour para Tejay van Garderen.
Coadjuvante de Bradley Wiggins e Chris Froome nas últimas duas temporadas, Richie Porte deve ter em 2014 seu 'grande teste'. Após um 2013 com vitórias no Paris-Nice e vices nos Critériuns International e du Dauphiné (ambos atrás de Froome), o australiano já fala como líder da Sky na grande volta italiana. "O grande objetivo para mim no próximo ano é o Giro. Eu não sentei e conversei com o time mas eu acho que é o próximo passo".
Com discurso confiante, Daniel Martin (Garmin-Sharp) é outro que se colocou como canditato ao Giro d'Italia. O irlandês, campeão este ano da Volta a Catalunya e do Liège-Bastogne-Liège, venceu uma etapa do Tour 2013 e aposta nas montanhas para surpreender. "Eu sei que eu sou capaz (de vencer) e é por isso que estou indo para a Itália".
Vice em 2012, e ainda em busca de seu primeiro título em grandes voltas, Joaquim Rodríguez (Katusha) colocou o Giro como prioridade. "O Giro é meu objetivo. Eu fui bem em 2012, e fiquei em segundo a 16s de Hesjedal". 
E apesar de ainda não ter se pronunciado oficialmente, Nairo Quintana pode ser outra grande estrela do Giro d'Italia. Atual vice-campeão do Tour de France, o colombiano apenas disse que "tanto o Giro como o Tour são grandes objetivos e que o calendário ainda será decidido com a equipe". No entanto, o jornal italiano "Gazzetta dello Sport" reportou que Quintana treinou secretamente em duas subidas da competição italiana e dá como certa a vontade do ciclista da Movistar em liderar sua equipe.

Fonte: Prólogo

Purito Rodriguez e Peter Sagan na equipe de Fernando Alonso?

Rumores indicam que ciclistas, cujos contratos com suas equipes terminam em 2014, devem integrar novo projeto

Alonso treina de bike em circuito da F-1: nova equipe
 será anunciada no Tour de France 2014
No dia 15 de julho do ano que vem, no primeiro dia de descanso do Tour de France, o suspense em torno da equipe de ciclismo do espanhol Fernando Alonso vai terminar. Mas, até que o piloto da Fórmula 1  divulgue quem realmente vai integrar sua equipe, as especulações não param. Agora, o “dream team” ganhou dois reforços consideráveis: Joaquim “Purito” Rodriguez (hoje na Katusha) e Peter Sagan (hoje na Cannondale).

Reportagem do jornal italiano La Gazzetta dello Sport reforça os rumores das conversas com Purito e Sagan mostrando que tanto um quanto o outro têm sido vistos em eventos VIP da Fórmula 1, sempre ao lado de Alonso, o que não deve ser mera coincidência.
Kiko García, que será o manager da equipe, não confirma nem nega. Diz apenas que todas as possibilidades estão em estudo, principalmente entre aqueles cujos contratos vão expirar no fim na temporada 2014, caso de Purito e Sagan.
Quem deve ir mesmo para a equipe é Samuel Sánchez, como planejado desde o começo do projeto.
Sobre a possível mudança do eslovaco Peter Sagan para a nova equipe, o manager da Cannondale, Roberto Amadio, já foi claro: “Vamos enfrentar a situação quando chegar a hora. Vamos fazer a nossa oferta, outras equipes farão suas ofertas. Sagan vai decidir.”
Segundo a Gazzetta, Alonso já tem acordos com dois patrocinadores. Agora que a temporada da Fórmula 1 acabou, o espanhol terá tempo para finalizar seu projeto de entrar no mundo do ciclismo profissional.
Vamos aguardar os próximos capítulos.
Fonte: Dani Prandi / Bikemagazine

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Dicas para pedalar com muito estilo

O brasileiro está se adaptando à ideia da bicicleta como meio de transporte, não apenas para o lazer. Que roupa usar para se deslocar de bike, com conforto e elegância?

Foto: gpointstudio

A bicicleta está na moda. É uma das saídas sustentáveis para o trânsito congestionado das cidades. E o ciclista? Ele também pode andar na moda? Calças ou bermudas coladas ao corpo e camisetas fluorescentes são ainda vistos por muitos como as vestimentas confortáveis para a pedalada. Muita gente tem dúvidas de como se vestir para enfrentar as ruas em uma bicicleta e chegar ao escritório sem ter de mudar completamente o visual.
Estudos indicam que 75% dos brasileiros estão mais dispostos a utilizar a magrela como meio de transporte diário. A pesquisa CONECTAí, do IBOPE, mostrou que os principais motivos alegados são necessidade e agilidade. 
Para divulgar a pedalada com estilo, existe o movimento Cycle Chic (bicicleta chique, em português), que prega que é possível utilizar o meio de transporte sustentável vestindo roupas comuns do dia a dia. O fotógrafo canadense e especialista em mobilidade urbana Mikael Colville-Andersen cunhou o termo em 2007 ao lançar o blog de streetstyle Copenhagen Cycle Chic. A novidade, que trazia fotografias de diversos looks sobre rodas, fez barulho na internet e ganhou variantes em diversos países mundo a fora. O blog já foi chamado pelo jornal britânicoThe Guardian de “Sartorialist em duas rodas” (em referência ao famoso blog de moda do fotógrafo americano Scott Schuman) e o próprio Colcille-Andersen foi apelidado de “o papa do ciclismo urbano” pelo canadense La Presse.
No Brasil, a ideia está começando a tomar forma. Blogs como o Curitiba Cycle Chic e o Gata de Rodas mostram por meio de fotos de brasileiros e estrangeiros como é possível combinar moda e sustentabilidade. Segundo a estilista Georgia Halal, a tarefa não é tão difícil assim. “As pessoas não precisam abrir mão do estilo para andar de bicicleta. A dica é usar tecidos leves e evitar aqueles de composição sintética. Nada de camisas com poliéster que deixem odor”, afirma Georgia.  
As mulheres podem continuar usando suas peças prediletas. Elas conseguem até montarlooks com vestidos e saias, desde que o comprimento seja na altura dos joelhos e a modelagem não seja ampla demais. “Para os meninos é mais fácil, eles podem usar qualquer roupa que se sintam confortáveis. Bermudas, calças, camisas...”, diz a estilista.
Para os pés, os homens podem usar sapato social, sapatênis, alpargatas ou tênis comum. As mulheres têm um leque mais variado de opções, podendo optar por sapatilha, rasteirinha, tênis, alpargatas, espadrilha, anabela ou skeaner. “E para quem é mais habilidosa, pode até rolar um saltinho”, afirma Georgia.
Ainda acha que não é possível subir em uma bicicleta sem roupa esportiva? Então dê uma olhada em algumas opções de peças bem estilosas:



Por Nina Finco / Revista Época

Venda de bicicleta com manual de circulação do trânsito

Venda de bicicleta poderá ser vinculada à entrega de manual de circulação no trânsito
Foto: Annaclarice Almeida DP/ D.A.Press
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira proposta que obriga os fabricantes e importadores de bicicletas a fornecer aos compradores um manual com normas de circulação e infrações contidas no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97), além de informações sobre direção defensiva e primeiros socorros.
O texto aprovado é o substitutivo de deputado Carlos Roberto (PSDB-SP) ao Projeto de Lei 1493/11, do deputado Mauro Mariani (PMDB-SC). O relator incluiu no substitutivo a obrigatoriedade de a nota fiscal informar o número de série da bicicleta, medida prevista no PL 6159/13, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que foi apensado ao PL 1493. A intenção é facilitar a identificação de bicicletas furtadas e coibir a prática.
Roberto argumentou que os dois projetos são meritórios e, por isso, optou por apresentar um texto que associasse as duas medidas. “Os benefícios sociais advindos da aplicação de suas disposições compensam largamente os custos impostos aos fabricantes e comerciantes, e podem contribuir efetivamente para promover maior educação de trânsito e consequentemente uma maior segurança para todos os condutores de veículos, inclusive os ciclistas”, avaliou.

Por Agência Câmara / Diário de Pernambuco

Desafio Márcio May acontece neste final de semana em Rio do Sul

Considerado o maior evento de ciclismo da região Sul, o encontro irá reunir mais de mil atletas de todo o país.


No domingo, 01 de dezembro, Rio do Sul receberá ciclistas de todo o país para mais uma edição do Desafio Márcio May. O tradicional evento esportivo, que é o maior do Sul do país no segmento ciclismo,  terá a participação de mais de mil atletas que competirão em três distâncias diferentes.

A largada acontecerá na Alamenda Aristiliano Ramos, em frente ao Posto Seola no centro da cidade de Rio do Sul, passando por Lontras, Presidente Nereu e retornando novamente para Rio do Sul. O percurso é misto, iniciando e terminando em terreno plano, incluindo trechos em montanha, totalizando 84 km para Ciclismo, 60 km para o Mountain Bike e 46 km para as categorias Ciclismo e Mountain Bike Light.

“Novamente teremos uma prova de alto nível, mas que permite a participação de qualquer atleta, independente da idade ou do treinamento. Nosso objetivo é difundir sempre o ciclismo como opção esportiva e de lazer”, apontou o atleta olímpico Márcio May.

Os participantes terão a sua disposição uma estrutura completa. No sábado, haverá a distribuição de Kits para os inscritos na Auto Elite. Cada participante receberá um “Kit Atleta” com uma Camisa de Ciclismo personalizada com o logo do Desafio e patrocinadores, uma caramanhola, CHIP de cronometragem, número de participação e outros brindes. Além disso, no trecho da prova haverá postos de abastecimento de água no alto da Serra em Presidente Nereu e em demais passagens em Lontras.

Já durante a premiação haverá ainda o sorteio de três bicicletas Caloi e um suporte de bikes Thule para os atletas que estiverem presentes.

Amadores e Elite lado a lado

No Desafio Márcio May os atletas amadores terão a oportunidade de alinhar em uma competição ao lado de grandes ciclistas como o atleta olímpico Murilo Fischer que este ano disputou o Tour de France e o Giro de Itália, Marcelo “Pingüim” Moser - campeão do ano passado, Ricardo Pscheidt – campeão Brasileiro de Mountain Bike, Ramiro Cabrera – atleta da seleção do Uruguai e que reside em Laurentino, o catarinense Daniel Rogelin, Bi-campeão do Tour de SC, Nilceu Aparecido Santos, conhecido como “The Flash” várias vezes campeão da Copa América de Ciclismo, além de muitos outros que estarão presentes na prova. A maioria dos atletas de elite estará disputando os Jogos Abertos esta semana e irá direto para o Desafio Márcio May.

Percurso de grande dificuldade

O trajeto da categoria ciclismo que irá até a cidade de Presidente Nereu é considerado o mais difícil. Os atletas subirão a serra de 4 km com trechos muito íngremes, descem para a cidade de Presidente Nereu e retornam pelo mesmo trajeto, tendo que subir a serra novamente na volta. Na categoria MTB os ciclistas subirão a serra mas retornam do alto, e na categorias light eles retornam antes da subida.

Por ADJORISC

Vá numa boa, Vá de bike!


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aspectos médicos do ciclismo

Coluna vertebral e as lombalgias

Foto: Tim DeFrisco
A coluna vertebral é o eixo que estabiliza as estruturas osteomusculares dos membros superiores e, principalmente, a poderosa força motriz dos membros inferiores. E a coluna lombar representa, no ciclismo, uma importante ligação anatômica entre o tronco e a bacia. A dor lombar é uma queixa clínica presente em mais de 80% das pessoas, e as leva a procurar orientação médica em algum momento de suas vidas.
A coluna lombar, sobretudo no ciclismo de alto rendimento, está sujeita a estresses intensos e acentuadas forças de tensão, compressão e torção. A região lombar e transição lombo-sacra representam uma zona relativamente frágil do corpo humano, pois o ciclista sofre dois tipos de trabalho-estresse: os impactos repetitivos, acentuados pela alta velocidade, irregularidades do solo, e que aumentam particularmente as forças de tensão e compressão exercidas nos discos intervertebrais lombares, em especial nos níveis entre a 4ª e 5ª vértebras lombares (L4-L5) e entre a 5ª vértebra lombar e a 1ª sacral (L5-S1); e, durante o exercício físico, a contração intensa da musculatura paravertebral, que estabiliza a coluna vertebral.
O ciclista, quando a pedalada não é cadenciada, rítmica e uniforme, tem seus músculos da região lombo-sacra exigidos de forma excessiva, causando extresses mecano-posturais nas estruturas ósseas e músculo-ligamentares, assim como nas cartilagens e discos da coluna. É esta, em indivíduos suscetíveis, uma das causas das lombalgias e lombociatalgias (dor lombar que se prolonga para um ou ambos membros inferiores), também conhecida como ciatalgia ou ciática. As lombalgias e ciatalgias, atualmente, são responsáveis por aproximadamente 30% das queixas dolorosas na população mundial.
doença degenerativa do disco intervertebral está intimamente relacionada com esses sintomas. Trata-se de um processo natural de envelhecimento espinal em que todos os indivíduos estarão sujeitos. Este processo se  inicia por volta dos 15 anos, progride a partir dos 45 até os 70 anos de idade, com rupturas do disco e degeneração das articulações, agravando-se sobretudo após os 60 anos com alterações neurológicas. 
O disco intervertebral é uma estrutura composta por um gel coloidal, constituído por 80% de líquido (água), localizado centralmente no núcleo discal ou também chamado núcleo pulposo, e protegido perifericamente por um anel fibroso. O disco tem propriedades fundamentalmente elásticas. Vale ressaltar que o disco intervertebral tem íntima relação anatômica com os elementos nervosos da coluna vertebral. Entre as enfermidades que o disco pode sofrer, as deformações anatômicas e a desidratação discal são as mais comuns, condições estas que podem coexistir com a hérnia discal, a qual é definida como o deslocamento do conteúdo do núcleo pulposo através do anel fibroso, pela ruptura das fibras deste. As deformações são representadas pelos abaulamentos, pelas protrusões e extrusões discais, que diferenciam-se entre si pelas características anatômicas da deformação.
A mudança de hábitos da população contribuiu para o incremento dos fatores que favorecem o processo degenerativo dos discos da coluna e determinou que a doença degenerativa do disco representasse uma enfermidade extremamente comum, com sintomas frequentes em indivíduos a partir da terceira década de vida. Estas deformações e a desidratação discal representam uma das etapas de degeneração do disco intervertebral e tem fundamental importância nesse processo, devido ao intenso quadro doloroso que os pacientes experimentam. 
O diagnóstico se baseia na avaliação clínica do paciente, com história detalhada da doença, respaldada pelos exames físicos ortopédico e neurológico. Os exames complementares incluem radiografias simples, tomografia computadorizada (para avaliação das estruturas ósseas) e/ou ressonância magnética da coluna vertebral (para detalhamento dos discos intervertebrais e estruturas nervosas). O tratamento consiste na utilização de medicamentos para o controle da dor, do processo inflamatório e das alterações neurológicas: sensações de dormência, formigamento, diminuição da força muscular de um ou dos dois membros inferiores. A fisioterapia convencional, Reeducação Postural Global (R.P.G.), acupuntura e Pilates são tratamentos usualmente indicados para a reabilitação do paciente. O tratamento cirúrgico está indicado no insucesso do controle da dor associado a déficit motor (força muscular diminuída) acentuado.
Na prevenção das lombalgias e outras afecções da coluna vertebral, objetivo primordial em qualquer enfermidade, indicam-se a adequada escolha no tamanho da bicicleta, sendo que a tendência atual é de se utilizar sempre um número menor do que as recomendações relacionadas com a estatura do indivíduo e a altura do cavalo;  a realização de bike fit, com o qual se ajusta a bicicleta ao corpo do ciclista; a inclusão, na planilha de treinos, de sessões de musculação: pois músculos fortalecidos conferem maior proteção para ossos e articulações; e, finalmente, a prevenção pode ser realizada por meio de trabalhos de fortalecimento e desenvolvimento da propriocepção (sensibilidade própria aos ossos, músculos, tendões e articulações, que fornece informações sobre a estática, o equilíbrio e o deslocamento do corpo no espaço) do tronco, chamado core training.
Esse trabalho deve ser realizado preferencialmente durante as fases de pré-temporada, ou até durante o ano competitivo. Basicamente, este treinamento visa ao fortalecimento da musculatura abdominal e peitoral, além do alongamento e fortalecimento dos músculos dorsolombares, já que estes, na maior parte das vezes, são mais fracos do que os flexores da região anterior do tronco.      
Por: Franklin Passos de Araújo Júnior

Bom dia boa vida! Bom Pedal!

O segredo para se viver mais e melhor é muito simples: é só comer a metade, pedalar o dobro e rir o triplo!
Foto: Paffy1969

Parece uma regra matemática - e não deixa de ser uma ‘regra de três’ - mas na verdade é um segredo para um bom dia e, consequentemente, para uma boa vida, pois quando incorporamos os cortes e dobramentos de maneira correta em nosso cotidiano teremos mais chances de acertar a longo prazo.

Muitos começam a atividade física para perder peso, aliam as pedaladas, os cortes na alimentação e  sacrificam os prazeres de um chocolate em prol da boa forma. Mas atividade física sem alimentação correta não rende.
Comer pela metade pode não ser diminuir a quantidade de comida que você ingere, mas diminuir a velocidade com que você ingere. Leva mais tempo, mas saborear o alimento aumenta a saciedade, acabando com aquela fome descontrolada que te leva a comer mais e mais. Por isso, deixe a velocidade para a bicicleta!
Estamos mais acostumados a reduzir e cortar pela metade as despesas, o trabalho, o lazer, os estudos, etc. O convite de dobrar uma situação pode vir com uma recusa em primeira instância, mas na medida em que a ideia fica mais confortável, será difícil voltar a cortá- la.
A correria do dia a dia muitas vezes nos limita a pedaladas nos finais de semana. Quanto tempo você tem disponível para pedalar? Uma hora? E por causa de um programa de televisão você a reduz para 30 minutos? Experimente se organizar, dobrar esse tempo e se autopresentear deixando-se levar pela bicicleta, seu sentimento de liberdade, e descarregar as pressões da semana por vários quilômetros sobre duas rodas.
Quando estamos pedalando, o tempo costuma passar mais rápido, as ideias fluem melhor e a concentração aumenta: dedique o dobro do seu tempo para um par de luvas, capacete e uma linda trilha.
O riso é um grande estimulador de endorfina, hormônio responsável pelo humor e sensações, que ainda ajuda a sintetizar a adrenalina. Tente começar a pedalar com uma boa dose de risadas, no ápice da atividade não haverá alguém mais feliz do que você.
Quando nos encontramos com os amigos para pedalar, sempre há aquele que brinca com a turma e inevitavelmente arranca risadas de todos. Além de trazer um novo ânimo para o seu dia, ele também está contribuindo para a sua vida, ajudando no alívio do estresse e economizando cremes antirrugas - o sorriso é um excelente exercício facial.
Como dizia Carlos Hilsdorf: "Contagie as pessoas com seu bom humor! O pior dos dias é sempre aquele em que não houveram risos". 
Os laços que criamos são feitos pela simpatia. Prender o outro pelo sorriso é uma dádiva que todos nós temos, só precisamos libertá-la. Então não perca a oportunidade de rir: ria o triplo e perceberá os resultados antes mesmo do que imaginava.
Percebemos assim a simplicidade deste segredo e seus desdobramentos. Agora é hora de aproveitar, como uma criança que vai até a garagem, pega a sua bicicleta e sai em disparada para a rua, sem cobranças e pelo simples gosto de pedalar.
Por: Bianca Fernandes - Revista Bicicleta 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Lance Armstrong - Piloto acusa UCI de encobrir o seu doping em 1999

Protagonista de um dos maiores escândalos de doping da história do esporte, Lance Armstrong afirmou que Hein Verbruggen, ex-presidente da União Ciclística Internacional (UCI), sabia que ele se dopou antes de disputar a Volta da França de 1999, mas mesmo assim decidiu ocultar o fato envolvendo o ex-atleta.

Em entrevista ao diário britânico Daily Mail, publicada nesta segunda-feira, o ex-ciclista disse que o dirigente holandês encobriu o caso de doping ao ignorar a presença da substância proibida corticosteroide em um exame. Segundo o norte-americano, a UCI aparentemente deixou em segundo plano as suas próprias normas ao aceitar uma receita médica, cuja data da mesma foi falsificada, que o autorizava a tomar corticoides.

Na época, após não receber punição da UCI, Armstrong pôde participar da Volta da França de 1999 no ano que ganhou a primeira das sete edições da prova mais tradicional do ciclismo mundial.

Na entrevista ao Daily Mail, Armstrong acusou Verbruggen de ter dito que o teste positivo para doping "era um problema grave, um nocaute para o esporte", mas que ao mesmo tempo o dirigente "precisava inventar algo" para encobrir o caso e, por isso, foi mudada a data da receita médica em questão.

A troca de data da receita médica já havia sido revelada pelo norte-americano na entrevista bombástica que deu para Oprah Winfrey, para quem admitiu que usou doping para ganhar todas as suas edições da Volta da França. Entretanto, ele nunca havia citado Verbruggen e nenhum outro dirigente da UCI em uma manobra de encobrimento de doping.

Verbruggen, que foi presidente da UCI até 2005, ainda não respondeu às declarações de Armstrong, assim como a entidade emitiu um comunicado nesta segunda-feira no qual informou que convocará envolvidos que tenham algo a dizer ou "que forneçam provas" sobre o caso de doping. "Pedimos a todos os envolvidos que se apresentem. A investigação é fundamental para o bem-estar do ciclismo e o entendimento da cultura de doping do passado, para o papel da UCI nesta época e para encaminharmos um futuro limpo e saudável", disse o comunicado.

Suspenso pelo resto da vida por ter confessado o uso de doping ao longo de sua carreira, Armstrong ainda disse ao Daily Mail que fornecerá mais detalhes de como operava a UCI. "Não tenho nenhuma lealdade para com eles. No fórum indicado eu direi a todos o que queiram saber. Não vou mentir para proteger esta gente. Os odeio. Me jogaram debaixo de um ônibus", disse o ex-ciclista, aparentemente em alusão ao fato de que a UCI não questionou o pedido da Agência Antidoping dos Estados Unidos de que o tirassem todos os seus títulos e pelo seu banimento do esporte.

Bicicleta foguete bate recorde mundial ao atingir 285km/h

O ciclista Francois Gissy bateu um novo recorde mundial ao atingir 285 km/h em sua incrível "bicicleta-foguete". A última velocidade recordista do ciclista era de 263 km/h.

Gissy levou apenas 6,7 segundos para alcançar os 263 km/h, rapidamente atingindo os 285 km/h em seguida e estabelecendo o novo recorde. O ciclista realizou o feito em um local remoto da Suíça e foi patrocinado pela famosa marca de relógios Hublod.

O recorde anterior pertencia a Fred Rompelberg, que se gabava de 268,8 km/h.


Francois Gissy com a sua bicicleta e equipe


Equipamento top

A tecnologia empregada na bicicleta nervosa de Gissy tem uma bomba com peróxido de hidrogênio concentrado. O trajeto percorrido tem uma extensão de 790 metros, e já nos 250 o recorde foi batido. O resto do percurso foi utilizado para frear e resfriar as “turbinas”.

Veja o Vídeo:

Aplicativo para Strava ajuda biker a superar seus limites

Apresentado na feira Interbike, o app Cliiiimb começa a ser vendido dia 25

Novidade da 4iiii vai acoplada nos óculos e há, inclusive, versão com LED
A empresa 4iiii apresentou na feira Interbike 2013, em Las Vegas, um aplicativo para iPhone que promete deixar os usuários do Strava ainda mais atentos. O Cliiiimb, que começa a ser vendido no dia 25 de novembro, vai acoplado aos óculos e promete acompanhar o treino com retorno de áudio em tempo real.

Por enquanto, app só vai poder ser usado em iPhones
Existe também uma versão com LEDs que ajuda visualmente o ciclista a superar seus próprios tempos nos trechos percorridos anteriormente.
O aplicativo é indicado para ciclistas, triatletas e corredores.
Veja a apresentação do produto em vídeo:

Alerta! Menino de 13 anos sofre mal súbito e morre após fazer trilha de MTB

O estudante Gabriel Augusto Alves de Araújo, de 13 anos de idade, morreu na última sexta em Votorantim-SP, quando retornava de uma trilha de mountain bike. Ele chegou a ser socorrido pelos bombeiros até um Pronto-Atendimento (PA) da cidade, mas já teria morrido ao dar entrada na unidade. A fatalidade, de acordo com o que foi comentado nas redes sociais pelos ciclistas que acompanhavam o garoto, teria ocorrido na volta da Cachoeira da Escadaria, que fica na Serra de São Francisco.

A ocorrência foi registrada no plantão da Delegacia Central de Votorantim e somente o laudo do Instituto Médico Legal (IML) vai apontar a causa mortis. A morte prematura do estudante, que de acordo com os que o conheciam, demonstrava ser saudável, trouxe à tona, entre os praticantes de passeios ciclísticos, a necessidade de realização de check-up, independente da idade, além da importância de haver entre os grupos pessoas preparadas para prestar primeiros-socorros, tendo em vista que as trilhas acontecem, normalmente, em locais afastados e portanto longe de atendimento rápido.

Infelizmente temos que noticiar tal fato, que não é a primeira vez que acontece - independente do laudo médico. Nunca deixem de fazer exames ou check-up regularmente.

Pedal com Saúde é sempre melhor e se cuidar é primordial seja em que circunstância for.

Mercado do alto luxo é a mina de ouro do setor de bikes

Bicicleta com 600 cristais Swarovski que custa US$ 110 mil já é conhecida como a “mais cara do mundo”. Conheça bikes de grife que apostam na mistura do luxo com a alta tecnologia


No mercado do alto luxo, as bicicletas se transformaram em joias. Ouro e cristais dividem as atenções com quadros superleves, alta tecnologia e, principalmente, exclusividade. Para quem está disposto a pagar, não faltam opções.

A bike banhada a ouro da empresa de design Aurumania
Uma bike coberta com 600 cristais Swarovski e com o quadro banhado em ouro branco 24k já é conhecida como “a bicicleta mais cara do mundo”. Idealizada em 2008 pela empresa escandinava de design Aurumania, a bike feita artesanalmente é realmente uma joia e, claro, custa tanto ou até mais do que uma: US$ 110 mil.

Bicicleta conta com 600 cristais Swarovski
 e quadro banhado em ouro branco 24k
Da marca francesa Hermès, o mercado de alto luxo ganhou os modelos Le Flaneur d’Hermès e e Le Flaneur Sportif d’Hermès. A linha de bicicletas artesanais com quadro de fibra de carbono conta com opção de três cores e é muito chique. Custa US$ 11 mil.

Bicicleta da marca francesa Hermès
A fabricante de relógios suíça Hublot fez uma parceria com a também suíça BMC e apresentou a All Black, que foi lançada em 2009. Desenvolvida com materiais de ponta, tem quadro de fibra de carbono. A produção foi limitada a 30 peças, e ainda não atingiu a marca. Custa US$ 19 mil.

As suíças Hublot e BMC se juntaram no projeto da All Black
A britânica Aston Martin, fabricante de carros esportivos que ganharam fama nos filmes de James Bond, entrou no mercado com a One-77. A bike, que usa o mesmo nome de um modelo de carro da marca, é o resultado da parceria entre a Aston Martin e a Factor Bikes. Custa R$ 39 mil.

A Aston Martin também investiu no setor de bicicletas
Por: Dani Prandi / Bikemagazine
Mercado emergente atrai marcas e empresas taiwanesas para o Brasil
Fábrica da Giant, que tem sede em Taiwan e é atualmente
 a maior empresa de bicicletas do mundo
Taiwan abriu os olhos para o mercado brasileiro de bicicletas depois que o Ministério da Economia daquele país registrou significativos aumentos da exportação de bikes para o Brasil. E quer mais. O crescimento do setor tem atraído a atenção de marcas e empresas taiwanesas; por isso, fabricantes do Brasil e de Taiwan estão estreitando as relações de negócios.
Segundo a Associação de Exportadores de Bicicletas de Taiwan, o país exportou 24.774 bicicletas para o Brasil em 2012 – um aumento de 25,88% em relação a 2011. O valor total foi superior a US$12,5 milhões, ou seja, um aumento de 32,88% em relação ao ano anterior.
O total de exportações de bicicletas de Taiwan em 2012 foi de 4,32 milhões de unidades, com um valor total de exportações de US$1,82 bilhão – um aumento de 8,68% em relação ao ano anterior.
Novidades
Os produtores de bicicletas de Taiwan estão se dedicando ao desenvolvimento de novos materiais e tecnologias de fabricação, buscando produtos de alta tecnologia e valor agregado, em vez de alto volume. Há também uma variedade de novos designs, incluindo bicicletas off-road, urbanas e dobráveis.
A Giant, que tem sede no centro de Taiwan, é atualmente a maior empresa de bicicletas do mundo em termos de receita de vendas – faturou cerca de US$1,8 bilhão em 2012 (número fornecido pela Giant) – e busca novos mercados nos países emergentes. O porta-voz Jeffrey Sheu, destaca a necessidade de fortalecer a cadeia de fornecimento. “Assim, podemos garantir a qualidade e a entrega, bem como expandir nossos parceiros varejistas”, afirma.
Entre as empresas do setor, a Tern, fabricante de bicicletas dobráveis com sede em Taiwan, já vende seus produtos em 55 países.
Ming Cycle apresentou a bike dobrável Strida ao mercado brasileiro
Já a Ming Cycle, que recentemente, durante a Vitrine Taiwan Excellence, realizada no Shopping Eldorado, em São Paulo, apresentou a “Strida”, sua marca de bicicletas dobráveis, é hoje uma das 10 maiores empresas globais do setor e tem se dedicado ao novo mercado de elétricas.
No segmento de acessórios, a fabricante de correntes Taya tem desenvolvido novos produtos, como a corrente EVO-Ligh, 40% mais leve do que as correntes comuns. A DHT (Diamond Hard Tech) da Taya inclui um avançado tratamento de aumento da durabilidade. No teste de dureza Knoop, o tratamento DHT aumentou a dureza da corrente em até 1.800 HK – 25% a mais do que qualquer outra corrente do mercado.
Fonte: BikeMagazine

Escândalo de doping muda os rumos na equipe de Rafael Andriato

Após perder patrocinador, equipe adota nome Yellow Fluo até conseguir novo apoio

Apresentação da equipe no Giro D’Itália desse ano: mudança de rumo
A equipe Vini Farnese-Selle Italia, na qual compete Rafael Andriato, não existe mais. Depois da confirmação de doping dos ciclistas Danilo di Luca e Mauro Santambrogio nessa temporada, a patrocinadora Vini, talvez atormentada pela má publicidade, retirou seu apoio. Para o ano que vem, o objetivo é esquecer o passado e começar de novo. Enquanto um novo patrocinador não vem, a primeira ação foi mudar de nome.
Assim como a ex-Rabobank, que adotou a alcunha Blanco antes de encontrar um novo patrocinador (a Belkin), a equipe passa a se chamar Yellow Fluo (amarelo fluorescente, ou Giallo Fluo, em italiano).  Vale lembrar que a cor é usada pela equipe desde 2009.
Além do brasileiro Andriato, continuam no time Matteo Rabottini, Daniele Colli e Mauro Finetto. Entre as novidades, estão Francesco Chicchi, que fez 33 anos nesta quarta-feira (20 de novembro), e Samuele Conti, de 22 anos. Mas a equipe ainda não está com seu quadro completo.
Em comunicado à imprensa, o diretor esportivo Luca Scinto, ex-companheiro de Mario Cipollini, destaca que, na Yellow Fluo, o objetivo será a transparência. “Novas regras internas foram definidas e há um plano para a máxima transparência, como nunca aconteceu antes”, informa o texto. “Vitórias , sim, mas antes de tudo vamos honrar qualquer competição em que a equipe irá participar”, continua.
A equipe Continental, apesar da repercussão do EPO positivo de Di Luca e Santambrogio na temporada, conseguiu manter sua parceria com o grupo Zecchetto – por isso, o time vai usar uniformes da nova marca Alé. As bicicletas continuam Cipollini, assim como as rodas Ursus e o selim Selle Italia.
Fonte: Dani Prandi / Bikemagazine

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Princípio da Especificidade: como, quanto e com qual intensidade treinar?

Confira vídeo da segunda temporada de aulas da Escola de MTB, com Cadu Polazzo


 


 Especificidade - Escola de Mountain Bike Ep. 3 Temp. 2

Pedalada defensiva: Dicas e estratégias para se manter seguro

Pedalar com segurança é muito mais do que simplesmente estar com o equipamento correto




 A bicicleta está cada vez mais presente no trânsito das cidades e é a opção de transporte de muita gente. A tendência é de que o número de ciclistas urbanos cresça muito nos próximos anos. É importante que todo ciclista conheça algumas técnicas defensivas que tornam a pedalada mais segura.
Pedalar com segurança é muito mais do que simplesmente estar com o equipamento correto. Usar o capacete é de vital importância, mas não é o equipamento que vai evitar acidentes. Pedalar defensivamente é uma questão de atitude que envolve uma série de estratégias para evitar situações de riscos. A ideia é diminuir as chances de se envolver em acidentes e usar as estatísticas a favor.
Vamos focar nos deslocamentos urbanos e nas pedaladas em estradas, que são os locais onde ocorrem a maior parte dos acidentes mais graves. A segurança em pedaladas de mountain bike será abordada em outra oportunidade.

O conceito da pedalada defensiva
Pedalar na defensiva exige que você mantenha todos os sentidos em alerta, em especial a audição e a visão. Antecipação é outro atributo que você precisa desenvolver. É necessário que você pedale concentrado e mantenha o olhar no trânsito à frente e esteja atento a tudo o que acontece ao seu redor. Treine olhar para trás – por cima dos ombros – com rapidez e memorizando e observando o trânsito em sua traseira. É importante ter o controle do que acontece ao seu redor.
Além de evitar cometer erros, é importante que você se antecipe aos erros dos outros. A maioria dos motoristas nunca foi ciclista e, portanto, pode cometer erros inocentes, mas que colocam sua vida em risco. Não podemos mudar o comportamento dos motoristas, mas devemos sempre estar atentos e preparados para uma reação evasiva.
ACIDENTES MAIS COMUNS
Segundo estudo dos órgãos de trânsito, 70% de todos os acidentes com ciclistas ocorrem em cruzamentos. Os mais comuns são:
Carros virando à esquerda cruzam a frente do ciclista que seguia reto;
Carros virando à direita após ultrapassar o ciclista, fechando sua frente;
Carros que invadem a preferencial, cruzando a frente do ciclista.
As situações acima acontecem quando os motoristas não veem ou avaliam incorretamente a velocidade do ciclista. Para minimizar estas situações críticas, o biker deve reduzir a velocidade, redobrar a atenção nos cruzamentos e estar pronto para frear.

Dicas para aumentar a segurança
Domínio
Se você é iniciante no pedal e acabou de adquirir uma bike, a dica é aprender a dominar seu novo veículo em ruas tranquilas, ciclovias ou em parques fechados ao trânsito. Aprenda a trocar marchas e desenvolva o equilíbrio. Aquela máxima sobre “andar de bicicleta a gente nunca esquece” é válida, mas é fundamental ter domínio sobre a bike antes de enfrentar o trânsito. É importante também estar em boa forma física se quiser se deslocar na cidade com mais facilidade e se mesclar ao trânsito como veremos a seguir.
Ouvidos em alerta
Use os ouvidos para monitorar o que acontece a sua volta. Atente para freadas, buzinas, carros se aproximando e outros sons. É uma péssima ideia pedalar no trânsito urbano usando headphones. A distração pode ser fatal.
Leis
Conheça e obedeça as leis. Conhecer o lado “ciclístico” do Código de Trânsito Brasileiro (CBT) é importante. Em 1997, o ciclista ganhou alguns direitos, a maioria deles ignorados pelos motoristas e também por boa parte de nós, ciclistas. Os artigos 58 e 59 do CBT estabelecem que a bicicleta deve rodar nas bordas da via, tendo preferência sobre veículos automotores, e deve circular na mesma mão dos carros (jamais na contramão, nunca na calçada). Mas isso é só o básico, é bom pesquisar e conhecer mais os direitos e deveres.
Planejamento
Se você pedala todos os dias para ir ao mesmo local (trabalho, academia, escola) crie uma rota que seja o mais segura possível, evitando as vias de trânsito pesado. O serviço gratuito do Google Maps (maps.google.com.br) é perfeito para se traçar rotas alternativas. Nem sempre esse caminho será o mais curto, mas deve ser necessariamente o mais seguro e tranquilo possível. Lembre-se que você pode desmontar e carregar a bike sobre passarelas, escadas, vielas e muitos outros locais que os carros não têm acesso e use essa facilidade a seu favor. Evite a todo custo transitar por avenidas e ruas por onde passam caminhões e ônibus, que vão disputar a faixa da direita com você.
Seja visto
Seja o mais visível possível no trânsito. Use roupas claras ou coloridas. Se pedalar à noite, use luzes na traseira e também na dianteira, além dos obrigatórios refletores na parte traseira, dianteira e nas laterais da bike. Vestir um colete de cor chamativa e com fitas reflexivas é uma ótima ideia. Eles podem ser adquiridos em lojas especializadas. Tons de amarelo, laranja e verde limão são as cores mais visíveis, segundo especialistas em segurança no trânsito. O capacete, além de proteger, também garante mais visibilidade.
Ângulos cegos
Evite os chamados ângulos cegos, aqueles que ficam encobertos e fora do campo de visão do motorista. Ao parar em um semáforo fechado, ocupe o centro da faixa, isto evita de você ficar espremido entre os automóveis e o meio-fio. Ao abrir o semáforo, pedale até ganhar velocidade e vá para o bordo direito novamente. Tenha cuidado especial com veículos longos – ônibus e caminhões – pois esses veículos têm muitos pontos cegos – especialmente do lado direito – e nem mesmo o mais atento dos motoristas será capaz de vê-lo.
Atitude
Pedale com cautela, mas com atitude. É muito importante que você se comporte e se inclua como parte do trânsito e nunca como um intruso. Lembre-se, sua bike é um veículo e tem todo o direito de transitar nas vias públicas (salvo quando há placas que indicam o contrário). De acordo com o CTB, o ciclista deve pedalar o mais próximo possível do lado direito do bordo da rua, mas isso não significa que temos que ficar escondidos.
Se você tiver uma atitude insegura e passiva pode acabar sendo espremido pelos carros. Pedalar defensivamente não significa pedalar timidamente. Siga o fluxo do trânsito, pedale com determinação e segurança. Assim, se estiver numa via preferencial, ao se aproximar de um cruzamento pedale com decisão para evitar que motoristas cruzem o seu caminho. Esteja pronto para frear caso isso aconteça.
FlexibilidadeEntretanto, ter atitude não significa ser um kamikaze no trânsito. Apesar de a lei garantir que temos o direito de preferência sobre automóveis, é necessário ter o discernimento de que a segurança e a integridade física vêm em primeiro lugar. No caso de uma colisão com um veículo, o ciclista sempre vai levar a pior. Portanto, mesmo tendo o direito de preferência num cruzamento, é melhor frear e ceder passagem a ser atropelado por um carro. Aliás, muitos motoristas podem cruzar seu caminho simplesmente por não avaliarem corretamente sua velocidade e não por maldade.
Sinalize
Faça uso dos sinais de braço para sinalizar aos motoristas suas intenções. Se precisar ultrapassar um veículo parado, olhe o trânsito atrás de você pelo retrovisor (obrigatório no novo Código de Trânsito Brasileiro), sinalize com o braço e após passar pelo veículo parado retorne imediatamente para o bordo direito da via. Sinalizar é também fundamental para indicar mudança de direção, basta esticar o braço e apontar a direção desejada. Faça movimentos assertivos e firmes para ganhar respeito dos motoristas.
Fila de carros
Redobre a atenção ao passar por filas de veículos parados e fique atento a portas se abrindo. Quando possível, transite um pouco mais para a esquerda deixando um espaço para uma possível manobra de emergência. Um macete é olhar pelo vidro traseiro dos automóveis para observar movimentos de pedestres e pessoas dentro de carros que possam abrir a porta.
Fique atento com automóveis saindo ou entrando de garagens, veículos dando marcha ré e pedestres distraídos. Pela lei, o uso de campainha é obrigatório, faça uso dela. Você também pode gritar ou assoviar para chamar a atenção de motoristas e pedestres.
Ciclistas de estrada devem tomar muita precaução ao se depararem com veículos parados no acostamento.
No caso de passar por veículos pesados, olhe para o retrovisor do motorista e observe seus movimentos. Velocidade moderada ainda é a melhor prevenção de acidentes nestes casos.
Ofuscamento
Pela manhã ou ao entardecer, se o sol estiver exatamente nas suas costas, esteja ciente de que o sol está ofuscando os motoristas que vêm no sentido contrário. Da mesma forma, se o sol está ofuscando seus olhos, o motorista atrás de você também tem a visão prejudicada pelo sol. Cuidado com essas condições e altere sua rota se necessário.

Buracos
Observar o caminho bem à frente é uma boa forma de evitar cair num buraco. Entretanto, quando for inevitável encarar um buraco, jamais desvie para o meio da rua bruscamente. Levante do selim, segure firmemente o guidão, dê uma puxada e tente saltar sobre ele.
Rotatórias
Dependendo do lugar no Brasil, as interseções em círculos recebem nomes curiosos como balões, trevos, queijos etc. Nesses cruzamentos complexos todo cuidado é pouco. Encarar uma rotatória urbana movimentada exige perícia e experiência do ciclista. Quando maior a rotatória maior o perigo. Tenha em mente que o motorista que estará preocupado em encontrar uma brecha no trânsito e pode não ver o ciclista. O ideal é transitar na rotatória na velocidade do fluxo do trânsito, sinalizando as intenções. Ciclistas iniciantes podem simplesmente desmontar e atravessar como um pedestre.
Gentileza gera gentileza
E, por fim, a dica é ser cortês e gentil no trânsito. A maioria dos motoristas está preocupada em obedecer as leis, quer ficar longe de acidentes e ninguém quer atropelar um ciclista de propósito. Agradeça com gestos quando motoristas lhe cederem passagem. Você é um representante de todos os ciclistas e, agindo com educação, ganhamos a simpatia dos motoristas e todos seremos beneficiados coletivamente.
Texto de Marcos Adami/Bikemagazine – Fotos de divulgação
Texto publicado com a autorização da Revista Bike Action